
Parece que o INSS finalmente decidiu facilitar a vida de quem começou a trabalhar cedo — e não estamos falando de "ajudar em casa", mas sim daqueles que, por necessidade, entraram no mercado de trabalho ainda crianças. As novas regras, que entraram em vigor recentemente, simplificam a comprovação desse período tão delicado.
Antes, era um parto. Documentos perdidos, testemunhas difíceis de encontrar... Agora? Bem, digamos que o governo deu uma bela afrouxada na burocracia. Quem diria, né?
O que mudou de verdade?
Basicamente, o INSS passou a aceitar mais tipos de provas para comprovar trabalho na infância e adolescência. E olha, algumas são bem inusitadas:
- Fotos antigas mostrando o trabalho (aquela do vovô na roça vale?)
- Contratos verbais (sim, só sua palavra — mas com detalhes convincentes)
- Até mesmo declarações de conhecidos que viram você trabalhando
Não é milagre, mas já ajuda. Como diz o ditado: "melhor um pé de meia do que um pé na bunda".
E os detalhes que ninguém conta?
Ah, tem sempre um porém. No caso, vários:
- O trabalho precisa ter sido real — nada de inventar história
- Mesmo com as provas, cada caso será analisado individualmente
- A idade mínima para contar esse tempo? 12 anos. Abaixo disso, esquece
E tem mais: essa mudança não cria novos direitos, só facilita comprovar o que já existia. Quer dizer, não adianta chorar no INSS se você nunca trabalhou na infância.
No final das contas, parece que o governo finalmente entendeu que muitas dessas histórias de trabalho precoce não vieram com nota fiscal. E agora? Agora é torcer para que essa flexibilidade não vire bagunça — porque sabemos como essas coisas podem terminar.