
O vento parece estar mudando de direção no Brasil. Dados recentes mostram que quase um milhão de famílias simplesmente... sumiram do cadastro do Bolsa Família. E não, não foi um erro do sistema.
O motivo? O velho e bom emprego formal voltou com força — e como dizem por aí, "quem tem renda fixa não fica no auxílio". Quem diria, hein?
Números que falam por si
De julho pra cá, foram exatamente 958.735 famílias que deixaram o programa. Isso representa uma queda de 8,7% no total de beneficiários — um baque considerável.
E olha só a ironia: enquanto alguns políticos vivem criticando programas sociais, são justamente eles que permitem que as pessoas consigam se reerguer até encontrar uma colocação no mercado. Parece poético, mas é pura matemática social.
O outro lado da moeda
Com a economia dando sinais de vida — ainda que tímidos —, os empregos formais voltaram a aparecer. Só no último trimestre, foram criadas mais de 600 mil vagas com carteira assinada.
- Carteiras assinadas: +3,5% no período
- Rendimento médio: R$ 1.948 (alta de 5,1%)
- Setor de serviços puxando a fila
Não é maravilha, claro. Ainda tem muita gente precisando do auxílio — cerca de 10 milhões de famílias seguram as pontas com o programa. Mas convenhamos: ver gente saindo porque conseguiu algo melhor? Isso sim é desenvolvimento de verdade.
E agora, José?
Os especialistas ficam divididos. Alguns comemoram os números como sinal de recuperação econômica. Outros lembram que o país ainda está longe do pleno emprego — e que crises globais podem mudar o jogo a qualquer momento.
Uma coisa é certa: o Bolsa Família continua sendo uma rede de segurança essencial. Como dizia minha avó, "é melhor ter e não precisar, do que precisar e não ter". Sábias palavras para um programa que, ao contrário do que muitos pensam, não cria dependência, mas sim oportunidades.