
Eis que o ministro Fernando Haddad, aquele mesmo que vive com números na ponta da língua, acabou de entregar nas mãos do presidente Lula um documento que promete esquentar o debate econômico. Não, não é mais um pacote de medidas mirabolantes — dessa vez, o assunto são as famigeradas apostas online, que completaram seis meses sob o olho do governo.
Quem acompanha o tema sabe: desde que virou lei, o setor virou um verdadeiro campo minado. De um lado, empresas esfregando as mãos com o mercado brasileiro — do outro, o governo tentando equilibrar receita fiscal e controvérsias sociais. E agora? Bom, parece que temos números concretos pra discutir.
O que dizem os números?
Segundo fontes próximas ao Planalto, o relatório traz dados que dariam um página inteira no jornal:
- Arrecadação fiscal que superou expectativas — mas ainda longe do potencial máximo
- Queda nas operações ilegais, embora o mercado paralelo ainda respire
- Investimentos de plataformas internacionais no Brasil, com geração de empregos (sim, isso conta!)
Curiosamente, ninguém no governo esperava que a regulamentação fosse tão rápida em mostrar resultados. "Tínhamos projeções conservadoras", admitiu um técnico do Ministério da Fazenda, sob condição de anonimato. "Mas o brasileiro, quando o assunto é jogo... bem, vocês conhecem."
E os problemas?
Ah, não pense que é só flores! O relatório também aponta desafios que fariam qualquer regulador perder o sono:
- Fiscalização de operações internacionais — como controlar quem opera de paraísos fiscais?
- Proteção aos usuários — aquele papo de "jogo responsável" que todo mundo fala mas poucos praticam
- Concorrência desleal com o mercado ilegal, que ainda oferece odds mais atraentes
E aqui vai um detalhe saboroso: fontes dizem que Haddad sugeriu a Lula medidas mais duras contra quem burla as regras. Algo como "multas que doem no bolso", nas palavras de um assessor. Será que vai pegar?
Enquanto isso, nas ruas, a opinião pública parece dividida. "Melhor regulado do que na ilegalidade", diz um pequeno empresário de São Paulo. Já uma estudante do Rio é categórica: "Governo querendo meter a mão em tudo, até no meu bolão do Brasileirão".