
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (22) a revogação do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de fundos nacionais no exterior. A medida, que havia sido implementada recentemente, gerou repercussão negativa no mercado financeiro.
De acordo com especialistas, a decisão do governo busca equilibrar a competitividade dos investimentos brasileiros no cenário internacional. "A revogação do aumento do IOF é um alívio para os investidores, que agora podem realocar recursos com menos custos", explica um analista econômico.
O que muda para os investidores?
Com a revogação, os fundos de investimento nacionais voltam a operar com as alíquotas anteriores do IOF para aplicações no exterior. Isso significa:
- Redução de custos para investidores institucionais e pessoas físicas;
- Maior atratividade para aplicações em mercados internacionais;
- Possível aumento do fluxo de capital para o exterior.
Contexto da decisão
A medida original, que elevou o IOF para essas operações, foi criticada por especialistas que argumentavam que ela poderia prejudicar a diversificação de carteiras e a proteção contra riscos cambiais. "O mercado já estava se ajustando às novas regras, mas a revogação mostra que o governo está atento às demandas do setor", comenta um gestor de fundos.
O anúncio ocorre em um momento de volatilidade nos mercados globais, com investidores buscando alternativas para proteger seus recursos. A isenção do aumento do IOF pode estimular maior movimentação de capital brasileiro no exterior nos próximos meses.