
Não é todo dia que uma ex-ministra costarriquenha vira notícia no cenário global — mas quando acontece, é porque a jogada é boa. Anabelle González, que já comandou o comércio exterior do país centro-americano entre 2010 e 2014, acaba de assumir o timão da Rede Pro-Democracia. E olha, não é qualquer empreitada.
Quem conhece o currículo da moça já esperava algo grande. Depois de deixar o governo, ela virou consultora do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio — só para começar. Agora, pega essa: vai coordenar uma rede que inclui pesos-pesados como ex-presidentes e prêmios Nobel. Dá para acreditar?
Por que isso importa — e muito
Num mundo onde democracia virou artigo de luxo — vide os últimos acontecimentos na América Latina —, ter alguém com o know-how da González no comando é quase um alívio. A Rede Pro-Democracia não é clubinho de ex-líderes tomando café. É uma máquina de pressionar governos, treinar novos políticos e, pasmem, até mediar crises internacionais.
"Ela traz essa mistura rara de experiência governamental e visão multilateral", comentou um dos fundadores da rede, que preferiu não ser identificado. Traduzindo: sabe quando você precisa de alguém que entenda tanto de burocracia estatal quanto de geopolítica? Pois é.
O que muda na prática?
- Mais foco na América Latina — região que, convenhamos, tá precisando
- Parcerias com universidades para formar "políticos 2.0" (finalmente!)
- Um olhar especial para comércio internacional como ferramenta democrática
Curiosidade: González assume no mesmo mês em que a Costa Rica comemora 75 anos sem exército. Coincidência? A gente duvida. "Democracia se constrói com instituições fortes, não com tanques", ela disse certa vez. E parece que vai botar essa filosofia em prática.
Enquanto isso, nos bastidores, o pessoal comemora a escolha. "Era exatamente o perfil que precisávamos", soltou um diretor da rede, entre um gole de café e outro. Resta saber se os governos autoritários pelo mundo vão gostar tanto da novidade quanto a equipe da Pro-Democracia.