
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, soltou uma bomba nesta semana — e não, não foi nenhum projeto polêmico. Dessa vez, o assunto é o bolso do brasileiro. Em meio a um cenário econômico que parece um rolo compressor, ele deixou escapar uma esperança: a Petrobras pode, sim, dar mais um alívio nos preços dos combustíveis.
Numa entrevista que parecia mais um papo de boteco do que discurso político, Silveira confessou que tá de olho nos números da estatal. "A gente tá vendo os ventos mudarem", soltou, com um sorriso que dizia mais que mil relatórios técnicos. Será que o litrão vai finalmente pesar menos no orçamento?
O jogo dos números
Quem acompanha o sobe-e-desce dos postos sabe: a brincadeira não é simples. Enquanto o dólar dá uma trégua e o barril de petróleo oscila menos que ações de meme, a equação começa a ficar interessante. Mas calma lá! Nada de sair fazendo conta no barzinho ainda — o ministro foi claro que a decisão final é da Petrobras.
E olha que ironia: justo quando o governo tira o pé da política de preços, o mercado internacional resolve colaborar. "Tem espaço pra redução? Tem," admitiu Silveira, num tom que misturava cautela com um quase-desabafo. Afinal, ninguém aguenta mais explicar alta de combustível na fila do pão.
E os postos, hein?
Aqui entra o pulo do gato. Todo mundo lembra da última vez que a Petrobras mexeu nos preços — os postos demoraram uma eternidade pra repassar. Dessa vez, o ministro avisou: "Tô de olho nos distribuidores também." A mensagem? Se a estatal fizer sua parte, ele não vai deixar o benefício evaporar antes de chegar ao consumidor.
No meio da conversa, até um "tomara" escapou — coisa rara em discurso de ministro. Parece que, depois de tantas crises, até os políticos aprenderam: brasileiro não quer promessa, quer ver o marcador da bomba baixar de verdade.