Brasil volta ao topo do ranking de países com crianças não vacinadas, alertam UNICEF e OMS
Brasil entre países com mais crianças não vacinadas

Parece que o Brasil está dando passos para trás quando o assunto é saúde infantil. Segundo um relatório recém-divulgado pela UNICEF e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o país voltou a figurar entre os que têm mais crianças sem acesso a vacinas básicas. E isso, convenhamos, é um tremendo retrocesso.

Não é exagero dizer que a situação é alarmante. Enquanto muitos países avançam na cobertura vacinal, o Brasil — que já foi exemplo — agora patina. Dados mostram que milhares de crianças brasileiras estão desprotegidas contra doenças como sarampo, poliomielite e difteria. Coisas que, teoricamente, já deveriam estar sob controle.

O que está por trás dessa queda?

Bom, aí entram vários fatores. Desde fake news que assustam pais até falhas na distribuição de vacinas. Tem também aquela velha história de "deixa pra depois" — e quando a gente vê, o problema já virou uma bola de neve.

  • Desinformação: Grupos antivacina ganharam força nos últimos anos, espalhando medo sem base científica.
  • Logística: Em algumas regiões, postos de saúde simplesmente ficam sem estoque.
  • Falta de prioridade: Com tantas crises, a imunização infantil acabou ficando em segundo plano.

E olha que ironia: enquanto o SUS é referência mundial, estamos falhando justamente no básico. "É como ter um carro de última geração e esquecer de abastecer", comenta uma pediatra de São Paulo que prefere não se identificar.

E as consequências?

Ah, elas já começam a aparecer. Surtos de doenças que estavam controladas voltaram a assombrar algumas regiões. E o pior? Quem mais sofre são justamente as famílias mais vulneráveis — aquelas que dependem exclusivamente do sistema público.

Especialistas alertam: se não virarmos esse jogo rápido, podemos regredir décadas em conquistas da saúde pública. E ninguém quer voltar aos tempos em que hospitais lotavam por causa de doenças evitáveis, certo?