O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não está perdendo tempo. Nesta quarta, marcou o interrogatório dos réus do chamado 'núcleo 2' da trama golpista — aquela turma que, segundo as investigações, botou a mão na massa para tentar desestabilizar a democracia.
E não foi qualquer data: dia 30 de abril, um martes como outro qualquer, mas que promete agitar o cenário político. Os envolvidos terão que encarar o ministro e explicar — se é que conseguem — seu papel nesse roteiro que mais parece filme B de conspiração.
Quem são os alvos?
Não vamos citar nomes (até porque a lista é longa), mas estamos falando da galera que, segundo a PGR, atuou nos bastidores para minar as instituições. Teve gente que organizou, gente que financiou, gente que aplaudiu de camarote. Uma salada mista de ambição e má-fé.
Curiosidade: esse núcleo é considerado o 'operacional' do plano. Enquanto outros grupos ficaram no discurso, esses aqui sujaram as mãos de verdade. E agora? Agora vão ter que limpar a barra perante a Justiça.
O que esperar?
- Defesas em modo turbo: Os advogados já devem estar com os discursos ensaiados. Vão tentar desmontar as acusações ponto a ponto.
- Novas delações? Sempre há a chance de alguém resolver colaborar para aliviar a própria situação. Jogo de interesses, como sempre.
- Repercussão política: Isso vai ecoar nos corredores do Congresso e além. Tem gente com o pé atrás só de pensar nas consequências.
E aí, será que vai sair alguma prova bombástica? Ou vai ser mais um capítulo dessa novela que já se arrasta há tempos? Moraes, conhecido por não ter papas na língua, certamente não vai facilitar. O clima promete ser... tenso.
(Ah, e para quem acha que isso é só teatro: o inquérito já tem mais camadas que cebola. Cada depoimento pode trazer revelações inesperadas.)
