O mercado de commodities está pegando fogo — e não é só metáfora. Com tarifas internacionais subindo como foguete no Réveillon, os preços de produtos como soja, minério de ferro e petróleo dispararam. E o Brasil, claro, está no olho do furacão.
Quem acompanha o noticiário econômico já sabe: quando os ventos sopram a favor (ou contra) as commodities, todo mundo sente. Dessa vez, a alta veio acompanhada de um ingrediente extra — aquela velha história de "guerra comercial" entre grandes potências. Só que, diferente de 2018, agora o cenário é ainda mais complexo.
O Xis da Questão
Os números não mentem: só no último mês, a saca de soja subiu 12%, o minério de ferro 8,5% e o barril de petróleo bateu recorde. Parece bom para o agronegócio? Sim, mas... (sempre tem um mas) — os custos de produção também deram um salto. E adivinha quem paga a conta? Exato: o consumidor final.
"É uma faca de dois gumes", comenta o economista Carlos Mendes, enquanto ajusta os óculos. "Por um lado, o Brasil fatura mais com exportações. Por outro, a inflação importada come solta."
Efeito Dominó
- Combustíveis mais caros? Check.
- Transporte de mercadorias pesando no bolso? Check.
- Até o pãozinho da padaria subindo? Infelizmente, check.
E tem mais: os especialistas apontam que essa turbulência pode durar. "Não é ventania passageira", alerta a analista Fernanda Lima. "Com a geopolítica atual, estamos diante de um novo normal."
Enquanto isso, nas prateleiras do supermercado, o consumidor brasileiro faz contas — e malabarismos — para equilibrar o orçamento. Afinal, quando o dólar sobe e as tarifas apertam, o arroz com feijão fica mais complicado.
PS: Se você acha que isso não te afeta, pense duas vezes. Até o cafezinho depois do almoço está mais caro...
