Tiroteios disparam no Brasil: Rio, Recife e Salvador lideram aumento alarmante em 2025
Tiroteios aumentam 36% no Brasil em 2025

O cenário é preocupante — e não, não é exagero. Nos primeiros seis meses de 2025, os tiroteios nas ruas do Rio, Recife e Salvador deram um salto que deixaria qualquer cidadão de cabelo em pé: 36% a mais que no mesmo período do ano passado. Os números, que beiram o absurdo, mostram uma realidade que parece saída de filme distópico.

Enquanto políticos discutem teorias em gabinetes refrigerados, mães correm com crianças no colo em comunidades onde o barulho de fogos nunca é comemoração. "Parece que a guerra virou rotina", desabafa uma moradora do Complexo do Alemão, enquanto três tiroteios diferentes aconteciam num raio de 5km na semana passada.

Os números que doem

Detalhe cruel: o Rio lidera esse ranking macabro com 47% dos casos concentrados em apenas 15 bairros. Salvador, que vinha mostrando melhoras nos últimos anos, regrediu a níveis de 2018. E Recife? Bom, a capital pernambucana parece ter virado palco de faroeste moderno, com troca de tiros quase diária nas zonas norte e oeste.

Especialistas apontam três fatores que explodiriam qualquer gráfico:

  • Disputa territorial entre facções
  • Aumento no fluxo de armas ilegais
  • Falta crônica de políticas públicas eficientes

Não é difícil entender — basta dar uma volta após o anoitecer em certas áreas para sentir no ar aquela tensão que precede o caos. E o pior? Muitos já nem se assustam mais com o estampido. "Virou normal, né?", comenta um vendedor ambulante no centro de Salvador, como se falasse do preço do pão.

Efeito dominó

O problema vai muito além dos números. Escolas fechadas no dia seguinte aos confrontos, comércios que não abrem, ambulâncias que não chegam... É uma cadeia de prejuízos que se estende por semanas. E adivinhe quem paga a conta? O cidadão comum, claro, que já mal consegue pagar as contas do mês.

Enquanto isso, nas redes sociais, vídeos de tiroteios viralizam como se fossem cenas de ação — só que sem a classificação indicativa e com vítimas reais. A banalização da violência atingiu níveis tão altos quanto os prédios abandonados nessas áreas.

Será que 2025 vai bater recordes tristes? Pelos dados atuais, parece que sim. Mas como diz aquele velho ditado: esperança é a última que morre — embora, nesse ritmo, esteja ficando cada vez mais difícil manter viva.