Justiça condena estado a indenizar mãe e bebê baleados em tiroteio na UPA de Cuiabá — veja detalhes
Justiça determina indenização por tiroteio em UPA de Cuiabá

Imagine estar no lugar mais seguro que você consegue pensar — uma unidade de saúde — e de repente ouvir estampidos de arma de fogo. Foi exatamente o pesadelo vivido por uma mãe e seu bebê em Cuiabá, num episódio que deixou marcas físicas e psicológicas.

A Justiça, depois de analisar o caso com lupa, determinou que o estado pague R$ 60 mil de indenização. Valor que, convenhamos, não apaga o trauma, mas pelo menos reconhece a falha monumental na segurança pública.

O que rolou de fato?

Era um dia comum na UPA da capital mato-grossense — se é que existe "comum" quando falamos de unidades de saúde superlotadas. De repente, tiros. Muitos tiros. A bala perdida (que nunca está realmente "perdida", né?) atingiu a dupla inocente que sequer tinha como prever o perigo.

Detalhe cruel: o bebê tinha menos de um ano. A mãe, em pânico, tentou proteger o filho com o próprio corpo — instinto maternal no seu nível mais primitivo e heroico.

A decisão judicial

O juiz não teve dúvidas: o estado falhou feio em garantir segurança básica num local que deveria ser santuário. Os R$ 60 mil serão divididos assim:

  • R$ 40 mil para a mãe
  • R$ 20 mil para a criança

Não é sobre o dinheiro, claro. É sobre responsabilização. Como bem pontuou o magistrado, "o poder público não pode se eximir quando sua omissão permite que cidadãos sejam atingidos pela violência que deveriam combater".

E aí? Você acha que valores assim fazem o poder público acordar para a realidade da violência urbana? Ou é só mais um caso que vai virar estatística?