
Imagine só: uma autoridade policial, justamente aquela que deveria estar nos protegendo, vira refém da própria violência que combate. Pois é, essa foi a realidade absurda que aconteceu nesta terça-feira (9) em Salvador.
Uma delegada da Polícia Civil – vou omitir o nome por questões de segurança, mas você entende a gravidade – foi simplesmente levada por criminosos durante um assalto. O inacreditável se tornou realidade.
O sequestro que chocou a Bahia
Por volta das 7h da manhã, no bairro de Paripe, na região metropolitana de Salvador, a delegada seguia em seu carro quando foi interceptada por bandidos. Não foi um assalto qualquer – esses marginais tinham audácia de sobra.
Armas em punho, os criminosos renderam a autoridade e a obrigaram a entrar no veículo deles. Sim, você leu direito: uma delegada da Polícia Civil sendo levada como refém em plena luz do dia.
O que se seguiu foi um verdadeiro pesadelo. Os bandidos percorreram vários caixas eletrônicos da cidade, forçando a vítima a fazer saques. Um verdadeiro filme de terror, só que real.
O resgate e a revolta
Por volta das 10h, após três horas de angústia, a delegada foi liberada – ilesa fisicamente, mas com marcas profundas na psique. Quem passa por isso não sai igual, né?
E sabe onde ela foi abandonada? No mesmo bairro de onde havia sido sequestrada. Os criminosos sumiram como fantasmas, deixando para trás uma sensação de impotência que dói na alma.
A Polícia Civil já iniciou as investigações – e imagino a fúria contida desses profissionais. Quando mexem com um dos seus, a resposta costuma ser… bem, digamos que enérgica.
O recado que fica
Esse caso escancara uma realidade dura: se até uma delegada é vítima dessa violência desmedida, o que resta para o cidadão comum? É de arrepiar.
A população de Salvador está chocada – e com razão. Nas redes sociais, a revolta é palpável. Todo mundo se pergunta: até onde vai chegar a ousadia do crime?
Enquanto isso, as investigações correm em sigilo. Alguém duvida que esses bandidos vão ser encontrados? Aposto que não… A justiça – ou pelo menos a polícia – vai fazer seu trabalho.
O que me deixa pensando: que tipo de sociedade estamos construindo quando aqueles que nos protegem também precisam de proteção? Pergunta difícil, resposta mais complicada ainda.