Moro se Revolta: Assassinato de Delegado em Foz do Iguaçu é Golpe Brutal Contra a Lei
Moro: assassinato de delegado é “dia triste para a lei”

Não é todo dia que um ex-ministro da Justiça baixa a voz para falar de crime. Mas quando Sergio Moro pegou o celular para comentar o caso, dava pra sentir o peso nas palavras. Um delegado da Polícia Civil, executado a sangue frio em Foz do Iguaçu. Na frente da família. No portão de casa.

Imagina a cena: fim de tarde, o cara chega do trabalho, pensando no jantar, no final de semana—e dali a trinta segundos, tudo vira caos. Dois carros, vários bandidos, e muitos tiros. Nada de assalto, nada de sequestro. Só o objetivo claro de matar.

“Dia Triste” – A Reação de Moro

Moro não usou meias-palavras. Disse que é um “dia triste para as forças da lei”. E olha, é difícil discordar. Quando quem combate o crime vira alvo, a mensagem é clara: ninguém está seguro. Nem quem deveria nos proteger.

E não é de hoje. O Paraná vive uma escalada de violência que assusta—e esse assassinato joga gasolina no fogo. Será que é guerra de facção? Ajuste de contas? Vingança? A polícia ainda corre atrás das pistas.

Não é Apenas um Nome – É um Símbolo

O delegado morto não era um novato. Tinha história, tinha investigação pesada no currículo. Trabalhou na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Mexeu em vespeiro. Agora, virou estatística—e símbolo de uma guerra que não dá trégua.

E a família? A esposa, a filha—que viram tudo. Como seguir depois de uma cena daquelas? Como confiar na justiça quando ela é alvejada na sua frente?

É disso que Moro falava. Do recado que o crime manda quando decide enfrentar o Estado de frente. E do medo que fica.

Enquanto isso, as investigações correm. Dois carros usados no crime já foram localizados—um deles roubado, claro. Agora é esperar se a polícia fecha o cerco e encontra os mandantes. Porque atirador de aluguel todo mundo sabe que existe—mas quem pagou?

Uma coisa é certa: se ontem foi um dia triste, amanhã precisa ser de resposta. Caso contrário, a lei vira piada.