
O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) entrou com um pedido para transferir o júri do marido de Mônica Cristina, assassinada a tiros no interior do estado. O caso, que chocou a região, ganhou novos desdobramentos com a solicitação da mudança de local do julgamento.
Segundo fontes próximas ao processo, a decisão foi tomada devido à "comoção pública" gerada pelo crime, o que poderia influenciar a imparcialidade do júri. O MP-AL alega que a transferência é necessária para garantir um julgamento justo e dentro dos parâmetros legais.
Detalhes do crime
Mônica Cristina foi morta em circunstâncias violentas, com múltiplos tiros, em uma região rural de Alagoas. O principal suspeito é o próprio marido, que já estava sob investigação por supostas ameaças anteriores.
O caso foi classificado como feminicídio, e a comoção local levou a protestos exigindo justiça. A defesa do acusado ainda não se manifestou sobre o pedido de transferência do júri.
Próximos passos
Agora, cabe à Justiça de Alagoas analisar o pedido do MP-AL e definir se o julgamento será realizado em outra comarca. Enquanto isso, familiares e amigos de Mônica Cristina continuam cobrando celeridade no processo.
O caso reforça a discussão sobre a violência contra a mulher no Brasil e a necessidade de medidas eficazes para coibir crimes dessa natureza.