Sostenes Cavalcante Ataca Redução de Penas de Temer: 'Não Aceitaremos Essa Insanidade'
Sostenes ataca redução de penas de Temer: "Insanidade"

O clima no Congresso Nacional está pra lá de esquentado, e não é por causa do verão brasiliense. Sostenes Cavalcante, aquele deputado do PL do Rio que nunca fala meias palavras, solou o verbo contra uma das medidas mais polêmicas dos últimos tempos.

E não, não é exagero jornalístico. O cara literalmente chamou a MP de Temer de "asneira" - e olha que no meio político, onde todo mundo fala com meias palavras, isso é como jogar uma granada no plenário.

O que está em jogo?

A tal medida provisória, pra quem não está por dentro da novela, basicamente facilita que condenados possam cumprir pena no regime semiaberto. Parece coisa técnica, burocrática, mas na prática... bom, na prática é pólvora na fogueira.

Sostenes não só criticou como prometeu guerra. "Não aceitaremos", disparou, com aquela convicção de quem já chegou com o discurso pronto e não vai voltar atrás. E sabe o que é mais interessante? Ele não está sozinho nessa.

Os números da polêmica

Pelos cálculos do próprio deputado - e olha, ele veio com dados na ponta da língua - a medida poderia beneficiar nada menos que 4.800 presos. Quase cinco mil pessoas saindo mais cedo das cadeias. Você imagina o impacto disso?

"Isso é um absurdo jurídico", ele afirmou, com a cara fechada de quem não vai dar braço a torcer. E convenhamos: no Brasil de hoje, onde a segurança pública é um tema sensível, a jogada é no mínimo... arriscada.

O timing perfeito (ou completamente errado)

O que mais chama atenção é o momento escolhido por Temer. Logo agora, quando a discussão sobre penalidades está mais acirrada que briga de torcida organizada? Ou será exatamente por isso?

Sostenes certamente acredita na segunda opção. Na visão dele, é mais uma jogada política que técnica - e das boas. Do tipo que pode voltar como um bumerangue direto na cara do autor.

O deputado não poupou críticas: disse que a medida "não leva em consideração a segurança da população". E cá entre nós, ele tem um ponto. Afinal, quem paga o pato quando coisas assim dão errado?

E agora, José?

O placar até agora: de um lado, um ex-presidente tentando emplacar sua política penal. Do outro, um parlamentar com fama de durão prometendo travar a jogada. E no meio? Nós, cidadãos, tentando entender onde isso vai parar.

Uma coisa é certa: Sostenes não vai baixar a bola tão cedo. Ele já deixou claro que vai usar todos os trunfos possíveis - e imagino que sejam muitos - para frear o que chama de "insanidade".

Restam duas perguntas que valem milhões: será que ele consegue? E mais importante - quem realmente sai ganhando com essa queda de braço?

Enquanto isso, nos corredores do poder, o assunto não é outro. E a opinião pública... bem, a opinião pública parece dividida entre quem acredita na reinserção social e quem prefere ver as chaves das celas bem guardadas.

Particularmente? Acho que o debate veio pra ficar - e vai render ainda muitas manchetes.