
Não deu outra. O que deveria ser um marco civilizado no acordo de custódia rapidamente descambou para o caos absoluto em plena via pública de Cuiabá. A cena — digna de filme policial — aconteceu no último domingo (14), e pasmem: era o primeiro dia oficial da tal guarda compartilhada.
Imaginem só a cena. Dois carros parados no meio da rua, portas abertas, e três adultos aos gritos. O pai biológico, a mãe e o atual marido dela. A discussão, que começou quiçá sobre horários ou alguma trivialidade, escalou numa velocidade assustadora. De repente, era cada um por si.
A coisa ficou feia, feia mesmo. Testemunhas que presenciaram o tumulto contaram que os ânimos simplesmente explodiram. O pai e o padrasto partiram para a agressão física, na mais pura selvageria. Socos, empurrões, tudo ao redor do carro onde estava a criança. Um verdadeiro horror!
Medo e Trauma: A Criança no Centro do Furacão
O detalhe mais aterrador? A pequena criança, supostamente a razão de toda aquela disputa, estava dentro do veículo assistindo a toda a barbárie. Que tipo de memória é essa para se carregar? É de cortar o coração.
Alguém — ainda bem — teve a presença de espírito de ligar para a polícia. Quando os PMs chegaram, o circo já estava armado. Eles contiveram a briga e mediram a temperatura da situação, que beirava os 1000 graus. Ninguém foi preso, mas olhe... o caso foi registrado como "lesão corporal dolosa" e agora a Justiça vai ter que entrar em cena. De novo.
E Agora, José?
O que esse triste episódio nos diz? Que acordos judiciais, por mais bem-intencionados que sejam, não resolvem rancores profundos. O sistema tenta impor uma ordem que, na prática, esbarra no ódio que algumas pessoas nutrem umas pelas outras.
Especialistas em direito de família já sabem: casos assim são mais comuns do que se imagina. A guarda compartilhada, em tese uma maravilha, pode virar um campo minado quando os adultos envolvidos agem como crianças birrentas. E no fim, quem paga o pato é sempre o mesmo: o menor, que fica traumatizado e confuso.
Resta torcer para que a Justiça consiga acalmar os ânimos e encontrar uma solução que priorize, de verdade, o bem-estar da criança. Porque depois de uma cena daquelas, uma coisa é certa: ninguém sai ileso.