
Não é todo dia que a rotina pacata de Cuiabá é sacudida por um caso que parece saído de um roteiro de filme policial. Mas nesta quinta-feira (18), a realidade superou a ficção. Um sargento da Aeronáutica — sim, você leu direito — foi algemado durante uma operação que investiga crimes hediondos contra crianças e adolescentes.
Detalhes? Ah, tem de sobra. O cerco se fechou em torno de um médico (sim, um profissional que deveria cuidar de vidas) apontado como o cérebro dessa rede nojenta. A Polícia Civil, com aquele jeito discreto que só eles têm, vinha colhendo provas há meses. Quando o laudo ficou pronto, partiram para a ação.
Operação de Impacto
Cinco mandados de busca e apreensão — quatro em Cuiabá e um em Várzea Grande. Três prisões em flagrante. Entre os detidos, o tal sargento, que agora troca a farda por uma cela. Imagina o constrangimento? O Comando da Aeronáutica já soltou nota dizendo que vai cooperar com a investigação. Traduzindo: estão arrasados com a situação.
Os investigadores encontraram:
- Fotos e vídeos explícitos nos celulares
- Conversas criminosas em aplicativos de mensagem
- Indícios de que as vítimas eram coagidas com presentes e dinheiro
O Lado Humano da Tragédia
O que mais revolta — além de tudo, claro — é que alguns pais nem desconfiavam. "A gente confiava nele como médico", disse uma mãe sob condição de anonimato. O Conselho Regional de Medicina já anunciou que vai apurar o caso. Enquanto isso, as vítimas recebem acompanhamento psicológico.
E agora? Os investigados respondem por:
- Armazenamento de pornografia infantil
- Corrupção de menores
- Favorecimento à prostituição
Se condenados, podem pegar até 15 anos de cadeia. Mas sabemos como a Justiça brasileira pode ser... lenta. Resta torcer para que esse caso não caia no esquecimento.