Uma operação de resgate no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, libertou oito trabalhadores que viviam em condições análogas à escravidão. Entre as vítimas, estava um idoso de 74 anos, submetido a jornadas exaustivas e más condições de vida.
Os trabalhadores foram encontrados em uma propriedade rural, onde realizavam serviços pesados sem acesso a direitos básicos, como água potável e alojamento adequado. A fiscalização foi realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em conjunto com a Polícia Federal.
Condições degradantes
Segundo relatos, os trabalhadores não tinham liberdade para deixar o local e eram submetidos a situações humilhantes. Muitos deles foram aliciados com promessas falsas de emprego e acabaram presos em um ciclo de exploração.
Persistência do trabalho escravo no Brasil
Este caso reforça a necessidade de maior fiscalização no combate ao trabalho análogo à escravidão, que ainda persiste em regiões rurais do país. Apesar dos avanços legais, muitas vítimas continuam sendo exploradas, especialmente em áreas de difícil acesso.
As autoridades afirmam que os responsáveis serão investigados e poderão responder criminalmente pelo crime, previsto no artigo 149 do Código Penal Brasileiro.
