E não é que o caso do ex-prefeito de Taquaritinga acaba de ganhar mais um capítulo? A Polícia Civil, num daqules movimentos que a gente só vê em filme, prendeu o segundo suspeito de ter envolvimento na morte de João Carlos de Oliveira – o Janjão, como era conhecido na região.
O cara, cujo nome a polícia ainda mantém em sigilo (óbvio, né?), foi detido em flagrante. Mas flagrante do quê? Explico: ele tava escondido, tentando se manter longe dos holofotes, mas a polícia deu com a língua nos dentes e achou ele.
As peças do quebra-cabeça
Parece que a investigação tá começando a fechar o cerco. Esse é o segundo envolvido que cai na rede – o primeiro, um menor, já tinha sido apreendido antes. E olha, a coisa não para por aí.
Segundo as autoridades, os dois tiveram participação direta no crime. Um deles, dizem, foi o autor material dos disparos. O outro? Bem, teria dado suporte logístico – que jeito bonito de dizer que ajudou a planejar a coisa toda.
O que se sabe até agora
Janjão foi morto a tiros no dia 28 de agosto, numa rua tranquila de Taquaritinga. Três dias depois, a políja já tinha o primeiro suspeito – um adolescente de 17 anos, que confessou parte do crime. Agora, com a segunda prisão, o quebra-cabeça começa a fazer mais sentido.
Mas aqui vai o pulo do gato: a polícia acredita que o crime foi encomendado. Alguém mandou matar o ex-prefeito. E esse alguém… bem, esse alguém ainda tá por aí, dando sopa.
O delegado Emerson Rizo, que tá comandando a investigação, soltou uma frase que dá o que pensar: "A gente tem convicção de que existem outros envolvidos". Traduzindo: a coisa é mais embaixo do que parecia.
E agora, José?
Os dois suspeitos já tão atrás das grades. O menor, obviamente, numa unidade específica pra essa turma. O adulto, preso em flagrante, já foi encaminhado pro CDP de Taquaritinga – e duvido que vá sair tão cedo.
O caso, que já tinha chocado a cidade, agora ganha ares de novela das nove. Todo mundo se pergunta: quem mandou matar Janjão? E por quê?
A polícia promete que a investigação continua – e eu, particularmente, acredito que vão aparecer mais nomes. Esse tipo de crime raramente para no pistoleiro de plantão.
Enquanto isso, Taquaritinga tenta digerir mais esse capítulo trágico de sua história. Uma cidade pacata do interior, agora no centro de uma trama que mistura política, crime e – muito provavelmente – interesses escusos.
Fica a pergunta no ar: quantos outros envolvidos ainda vão aparecer? Alguém arrisca um palpite?
