
O Ministério Público Federal (MPF) decidiu arquivar a investigação que apurava possíveis negligências da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro na Fundação Nacional do Índio (Funai). O caso, que gerou polêmica, foi encerrado sem que houvesse conclusões sobre responsabilidades.
O que motivou a investigação?
A apuração foi iniciada após denúncias de que o governo Bolsonaro teria omitido ações essenciais para a proteção dos povos indígenas, especialmente durante a pandemia de Covid-19. Entre as acusações, estavam:
- Falta de apoio logístico para comunidades isoladas
- Demora na vacinação de indígenas
- Desestruturação de políticas públicas voltadas aos povos originários
Por que o MPF arquivou o caso?
Segundo o órgão, não foram encontradas provas suficientes para comprovar que as omissões teriam sido intencionais ou configurassem crime. O MPF destacou que, embora houvesse problemas na gestão, eles não caracterizariam conduta ilícita por parte do ex-presidente ou de sua equipe.
Reações ao arquivamento
Organizações indígenas e defensores de direitos humanos criticaram a decisão, alegando que o MPF ignorou evidências de desmonte nas políticas para os povos originários. Já apoiadores de Bolsonaro comemoraram o resultado, visto como uma absolvição das acusações.
O caso reforça o debate sobre a proteção dos direitos indígenas no Brasil e a atuação do MPF em investigações envolvendo autoridades do governo federal.