
Um daqueles casos que faz a gente perder a fé na humanidade. O que era pra ser uma tarde tranquila numa casa do Jardim Palmira, em Franca, se transformou num cenário de horror que vai deixar marcas profundas na cidade.
Dona Maria Aparecida de Freitas, 67 anos — uma professora aposentada que dedicou a vida à educação — foi encontrada morta dentro da própria casa. E não foi uma morte qualquer. O laudo do IML, que chegou às mãos da polícia nesta segunda-feira, revela detalhes que são de cortar o coração.
Violência além do imaginável
Vinte facadas. Sim, você leu certo. Vinte golpes de faca que atingiram a vítima em diferentes partes do corpo. Mas o que mais choca — se é que algo pode chocar mais que isso — são os ferimentos no rosto. Os dentes da professora foram quebrados durante a agressão, mostrando um nível de fúria que é difícil de compreender.
O pessoal do IML trabalhou direitinho no caso. O legista responsável deixou claro no documento: a causa da morte foi mesmo hemorragia interna decorrente dos múltiplos golpes perfurantes. Uma morte lenta, dolorosa, e completamente injusta para uma senhora que já deveria estar curtindo a aposentadoria em paz.
Como tudo aconteceu
A vizinhança começou a desconfiar que algo estava errado no último sábado, dia 20. Maria Aparecida, que era daquelas pessoas presentes, sumiu do radar. Não atendia telefone, não aparecia na janela. Até que alguém resolveu investigar e... bom, o que encontraram ninguém merece ver.
A polícia chegou ao local por volta das 14h30, depois do chamado dos vizinhos. A cena era de caos: móveis revirados, sinais de luta, e no meio de tudo, o corpo da professora. Os peritos trabalharam a tarde inteira coletando evidências, mas até agora — e isso é o mais intrigante — não encontraram a arma do crime.
Mistérios e investigações
O delegado responsável pelo caso, Dr. Carlos Roberto, está com a pulga atrás da orelha. "Temos várias linhas de investigação abertas", disse ele, sem querer dar muitos detalhes. "Mas uma coisa é certa: a violência do crime indica algo pessoal, ou então a ação de alguém com muita raiva acumulada."
Os investigadores estão batendo de porta em porta, conversando com familiares, ex-colegas de trabalho. Querem saber se a professora tinha inimigos, se estava com problemas financeiros, se havia ameaças recentes. Até agora, nada de concreto. Maria Aparecida era conhecida como uma pessoa tranquila, dedicada à família.
Franca, que normalmente vive no ritmo pacato do interior paulista, está em choque. Quem poderia fazer uma coisa dessas? E por quê? Perguntas que ecoam pelas ruas da cidade enquanto a polícia corre contra o tempo para encontrar respostas.
Enquanto isso, a família prepara o enterro. Vai ser nesta terça-feira, no Cemitério da Paz — ironia do destino, né? Uma cerimônia discreta, só para os mais próximos. Eles pediram privacidade nesse momento de dor, e é difícil não entender o porquê.