
O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) está mais tenso que fila de banco em dia de pagamento. Nesta quarta, o ministro Alexandre de Moraes botou o pé na tábua e chamou pra conversa mais um grupo de réus envolvidos na trama golpista que sacudiu o país.
Dessa vez, foram oito pessoas que tiveram que encarar o xadrez verbal do magistrado. Entre eles, dois nomes que já faziam barulho nas investigações:
- Marcelo de Almeida Lara - empresário mineiro que, segundo as provas, bancou ônibus pra galera ir pra Brasília no 8 de janeiro
- José Eduardo Alves dos Santos - ex-assessor parlamentar que atuava como "ponte" entre os grupos radicais
E olha que coisa: pelo que apurou a coluna, o interrogatório foi tão intenso que fez alguns deles suar mais que maratonista no verão de Cuiabá. Moraes, como sempre, não deu moleza - foi direto ao ponto, questionando cada contradição nas falas dos réus.
O que tá pegando?
O ministro quer desvendar até que ponto esses envolvidos participaram ativamente da organização dos atos antidemocráticos. Não é brincadeira não - tem mensagem vazada, transação bancária suspeita e até print de conversa que não deixa dúvidas.
E tem mais: pelo menos três dos interrogados hoje estavam naquele grupo de WhatsApp que virou pivô da investigação. Aquele mesmo onde rolavam ameaças veladas e planejamentos que beiram o absurdo.
E agora, José?
Com o avanço das investigações, a impressão que dá é que a rede vai se fechando cada vez mais. Alguns dos interrogados hoje podem até tentar negar, mas as provas digitais são como tatuagem - não saem tão fácil assim.
Enquanto isso, nos bastidores, a defesa desses réus já começa a suar a camisa. Alguns advogados chegaram a pedir pra rever o interrogatório, alegando que seus clientes estavam "nervosos demais". Moraes, claro, nem pestanejou - mantém o ritmo firme nas investigações.
Uma coisa é certa: esse processo tá longe de acabar. E pelo andar da carruagem, ainda vai dar muito pano pra manga...