O caso da ex-deputada federal Carla Zambelli continua dando o que falar — e dessa vez o palco é internacional. Seus advogados, com unhas e dentes, estão travando uma batalha jurídica para evitar que a extradição pedida pela Itália avance. E olha que o argumento é polêmico: negam veementemente que ela seja essa "fugitiva da justiça" que pintaram por aí.
"Isso é um absurdo completo", dispara um dos defensores, que prefere não se identificar. "A Zambelli não está escondida, muito menos fugindo. Ela simplesmente exerce seu direito de defesa."
O imbróglio italiano
Parece história de filme, mas não é. A Itália — sim, o país da pizza e do Coliseu — quer a ex-parlamentar de volta para responder por supostos crimes financeiros. Só que o time jurídico dela jura de pés juntos que tudo não passa de um mal-entendido gigante.
Detalhe curioso: os advogados alegam que o processo italiano estaria "cheio de furos". Eles garimpam cada documento, cada vírgula, tentando encontrar brechas para anular o pedido. "Quando a poeira baixar, todo mundo vai ver que estamos certos", promete um deles, confiante.
E no Brasil?
Enquanto isso, por aqui a situação não é menos complicada. Zambelli tem seus próprios processos correndo na justiça brasileira — alguns tão espinhosos quanto os do caso italiano. Mas seus defensores insistem: "São coisas completamente distintas".
O que mais chama atenção é a estratégia da defesa:
- Negam qualquer caráter de urgência no caso
- Afirmam que a ex-deputada colabora com todas as investigações
- Dizem que a acusação de "foragida" é pura narrativa política
E agora? O jogo está nas mãos da justiça. Enquanto os tribunais não decidem, o caso promete render ainda muitas manchetes — e discussões acaloradas nas redes sociais e além.
