
Um cacique indígena, atualmente preso sob acusação de ameaçar membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de convocar grupos armados para atos golpistas, está solicitando à Justiça permissão para participar de um ritual tradicional de sua comunidade em Mato Grosso.
O líder, cuja identidade não foi totalmente divulgada, alega que o ritual é essencial para sua cultura e espiritualidade. A defesa argumenta que a participação não representa risco à segurança pública e que o cacique cumpre todas as determinações judiciais.
Contexto do caso
O cacique foi detido após investigações que o vinculavam a discursos inflamados contra instituições democráticas, incluindo ameaças ao STF e chamados para manifestações armadas. As autoridades consideraram suas ações como uma tentativa de desestabilização política.
O pedido à Justiça
Em seu requerimento, o cacique pede autorização para se deslocar temporariamente até a aldeia onde o ritual será realizado. A solicitação inclui medidas de segurança, como escolta policial, para garantir que não haja fugas ou interferências no processo judicial.
Reações
O Ministério Público ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido, mas fontes próximas ao caso indicam que há preocupação com possíveis tentativas de mobilização política durante o evento. Por outro lado, organizações indígenas defendem o direito do cacique à prática de seus costumes, desde que dentro da lei.
O caso reacende o debate sobre como equilibrar direitos culturais e medidas de segurança em situações envolvendo detentos indígenas. A decisão judicial é aguardada para os próximos dias.