
O clima em Brasília está pesado — e não é só por causa do calorão de 35°C que castiga a capital federal. As revelações da Procuradoria-Geral da República sobre o suposto plano golpista deixaram o Planalto em polvorosa. E no centro do furacão? Ninguém menos que Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro.
Segundo fontes próximas ao inquérito, o general teria sido o "maestro das ações mais violentas" do esquema que pretendia, digamos, "reescrever as regras do jogo democrático". E olha que não estamos falando de teoria da conspiração: os procuradores garimparam toneladas de provas documentais e depoimentos bombásticos.
O que diz a acusação?
Pra você ter ideia, a PGR encontrou:
- Planejamento detalhado de ocupação de prédios públicos (e não era rolezinho de turista)
- Listas de alvos prioritários — incluindo juízes e parlamentares
- Roteiros de ações que iam muito além do "grito e corre" dos protestos
Numa daquelas ironias que só a política brasileira proporciona, Braga Netto — o mesmo que dizia "acatar a Constituição" — estaria por trás de operações que, francamente, cheiravam a quartelada velha escola. Só que com WhatsApp e drone, porque até golpe hoje em dia tem upgrade tecnológico.
E os outros envolvidos?
Ah, a lista não é pequena. A PGR identificou uma rede que ia de:
- Militares da ativa e da reserva (óbvio, né?)
- Políticos que juraram defender a democracia (risos)
- Ativistas digitais especializados em fake news (surpresa zero)
O mais preocupante? Alguns desses personagens ainda ocupam cargos relevantes. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro — só que o galinheiro é a democracia brasileira.
Enquanto isso, Braga Netto nega tudo com aquele jeito impassível de militar experiente. Mas os procuradores parecem confiantes. Tão confiantes que incluíram o caso no pacote enviado ao STF. Agora é esperar pra ver se a Justiça vai botar panos quentes ou acender o pavio desse barril de pólvora político.