
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres admitiu publicamente que cometeu uma "falha grave" ao deixar de seguir um protocolo relacionado aos eventos do 8 de janeiro, quando ocorreram as invasões aos Três Poderes em Brasília.
Em depoimento, Torres confirmou que não cumpriu integralmente as diretrizes estabelecidas, o que pode ter impactado a segurança naquele dia. "Reconheço que houve uma omissão da minha parte", declarou.
O que diz o protocolo?
O documento em questão estabelecia medidas específicas para situações de crise, incluindo:
- Comunicação imediata com órgãos de inteligência;
- Ativação de barreiras físicas;
- Coordenação com forças de segurança.
Torres afirmou que "as circunstâncias levaram a uma interpretação equivocada", mas evitou detalhar quais fatores o influenciaram.
Repercussão política
O caso já gera debates entre parlamentares, com partidos de oposição cobrando mais transparência. Especialistas em segurança pública apontam que a falha pode ter contribuído para:
- Demora na resposta das autoridades;
- Falta de coordenação entre agentes;
- Exposição de patrimônio público.
Agora, o ex-ministro aguarda os próximos desdobramentos legais. O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda analisa outros aspectos das investigações.