Agente da PF revela: 'Seria voluntário se Bolsonaro quisesse ficar no poder' — Confissão choca Brasil
Agente da PF: "Apoiaria Bolsonaro se ele quisesse ficar no poder"

Numa reviravolta que deixou muitos de queixo caído, um agente da Polícia Federal — que prefere não se identificar — soltou a bomba: "Se o presidente Bolsonaro resolvesse ficar no poder, eu topava ajudar. Sem pensar duas vezes." A declaração, feita em off durante uma conversa informal, vazou e está causando rebuliço nos corredores do poder.

O que era pra ser um papo de boteco — desses que a gente depois se arrepende — virou manchete nacional. O tal agente, com mais de 15 anos de carreira, não pareceu se importar com o estardalhaço. "Cada um tem suas convicções", justificou, como se estivesse discutindo o time de futebol, não a democracia brasileira.

O que diz a lei (e o bom senso)

Juristas ouvidos pela reportagem quase engasgaram ao comentar o caso. "É como um médico dizer que deixaria o paciente morrer se o chefe pedisse", comparou um constitucionalista, pedindo anonimato. A Constituição, aquela velha conhecida que alguns insistem em ignorar, é bem clara sobre mandatos presidenciais — e sobre o papel das instituições.

  • Art. 15: "É vedada a cassação de direitos políticos"
  • Art. 86: "Vacância do cargo nos termos do art. 79"
  • Lei 8.112: "O servidor deve lealdade à instituição"

Mas parece que tem gente que lê as normas como se fossem sugestões. O agente em questão — que, diga-se, lida com investigações sensíveis — argumenta que "lealdade vai além de papeis". Frase que, convenhamos, soa mais como roteiro de filme de ação do que como conduta funcional.

O outro lado da moeda

Dentro da PF, o clima é de "cada um por si e Deus contra todos". Enquanto alguns colegas torcem o nariz, outros sussurram concordâncias. Um veterano, com cara de quem já viu tudo, resmungou: "Isso aqui tá virando quartel. Cadê a neutralidade?" — referência não tão velada às Forças Armadas.

O Ministério Público Federal, que não costuma ficar de bobeira, já está de olho. Procuradores avaliam se a feraçao configura violação do dever funcional. Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização mostra sua cara mais feia:

  • "Herói!" — postam bolsonaristas
  • "Demissão já!" — exigem opositores
  • "Cadê a PF pra investigar isso?" — ironizam políticos

O Palácio do Planalto, por sua vez, finge que não é com ele. A assessoria limitou-se a dizer que "respeita as instituições" — frase que, nestes tempos bicudos, soa quase como piada pronta.

Enquanto o Brasil debate até onde vai a liberdade de expressão de servidores públicos, uma pergunta fica no ar: quantos mais pensam assim nos bastidores do poder? A resposta, como diria o poeta, "o tempo (e as investigações) dirá".