Adolescente é flagrado com drogas e dólares falsos em Brasília — veja os detalhes
Menor apreendido com drogas e dólares falsos em Brasília

Numa tarde que parecia comum na movimentada Asa Norte, em Brasília, a rotina de um adolescente tomou um rumo inesperado. Por volta das 15h, agentes da Polícia Civil — que já estavam de olho em suspeitas de tráfico na região — fizeram uma abordagem que surpreendeu até os moradores mais habituados com o vai e vem da cidade.

O garoto, cuja identidade não foi revelada por ser menor de idade, carregava na mochila um pacote que chamou a atenção dos policiais. "A princípio, parecia só mais um estudante", contou um dos agentes, que preferiu não se identificar. Mas a realidade era outra: dentro da bolsa, além de porções de maconha prontas para venda, havia algo que ninguém esperava — uma quantia considerável de notas de dólar falsificadas.

O que mais foi encontrado?

  • 15 trouxinhas de maconha, já embaladas para distribuição
  • R$ 87 em cédulas de real (provavelmente do "caixa" do dia)
  • 12 notas de US$ 100 falsas, impressas em papel de baixa qualidade
  • Um celular com mensagens suspeitas no histórico

Curiosamente, as cédulas estrangeiras tinham falhas gritantes — o que qualquer cambista de esquina perceberia num piscar de olhos. "Até o Benjamin Franklin parecia meio torto", brincou um dos investigadores, mostrando como a falsificação era amadora.

O caso, que mistura drogas e falsificação, levantou questões. Seria o adolescente apenas um "entregador" ou estaria envolvido em algo maior? A polícia ainda investiga se há ligação com quadrilhas especializadas em moeda falsa — um problema que, segundo dados não oficiais, cresceu 40% no DF só este ano.

Enquanto isso, o jovem foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente. A defensoria pública já foi acionada, mas o silêncio sobre o caso — comum em situações envolvendo menores — deixou mais perguntas que respostas. Uma coisa é certa: a Asa Norte, conhecida por seus cafés hipsters e livrarias, mostrou mais uma vez que o crime não escolhe bairro.