Ex-delegado-geral de SP é executado a tiros no litoral: Polícia persegue duas pistas fortes
Ex-delegado-geral de SP é executado no litoral

O litoral de São Paulo acordou em choque nesta terça-feira com uma notícia que parece saída de um roteiro de filme policial – mas é dolorosamente real. Antonio Francisco Filho, um nome que já ecoou nos corredores do poder como delegado-geral da Polícia Civil paulista, foi encontrado morto a tiros dentro de seu carro em São Vicente.

E olha, a cena era brutal. Tudo aconteceu por volta das 22h30 de segunda-feira, numa rua não tão movimentada do bairro Jardim Rio Branco. Segundo as primeiras informações que circularam entre os investigadores, a execução foi fria, calculista. Dois carros bloquearam o veículo da vítima, dois homens armados se aproximaram e dispararam à queima-roupa. Não deu chance.

E agora, o que motiva um crime desses? A polícia não está dando ponto sem nó. Duas linhas de investigação ganham força nos bastidores:

  • Acerto de contas do crime organizado: Sabe-se que o ex-delegado, mesmo aposentado, mantinha certos… digamos, relacionamentos complicados de um passado que teima em não ficar pra trás.
  • Uma rixa profundamente pessoal: Às vezes a motivação é mais próxima do que imaginamos. Investigadores não descartam que inimizades antigas possam ter culminado nesse desfecho trágico.

Não foi um assalto, isso é certo. Nada foi levado. O objetivo era um só: eliminar. E isso deixa tudo mais sombrio.

O prefeito de São Vicente, Kayo Amado, soltou uma nota – daquelas formais, mas com um tom de genuína preocupação. Ele destacou o "profundo pesar" e mandou os pêsames à família, reforçando que as forças de segurança locais estão de mãos dadas com a polícia civil para desvendar o caso. E que assim seja.

Francisco Filho não era um desconhecido. Comandou a polícia civil entre 2011 e 2014, numa gestão turbulenta e cheia de desafios. Uma carreira inteira dedicada ao combate ao crime, terminando de forma tão violenta. A ironia é cruel.

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu as investigações. Eles são os especialistas em desvendar esses mistérios trágicos. Perícias no local, busca por imagens de câmeras de segurança, quebra de sigilos… o pacote completo já está rolando.

O que esse caso revela? Bom, é um daqueles lemretes perturbadores de que a violência não escolhe cargo ou posição social. E que o passado, às vezes, cobra um preço altíssimo.