Delegado é executado a sangue frio em emboscada: vingança do PCC?
Delegado executado: suspeita de vingança do PCC

O cenário era de absoluta normalidade numa tranquila rua de Mirassol, interior de São Paulo, até que o barulho seco de disparos cortou o silêncio da noite. E não foram tiros qualqueras—eram precisos, metódicos, assassinos. Alvo: o delegado Marcelo Costa e Silva, 44 anos, que tombou ali mesmo, no carro, com a família a poucos metros de distância.

Que ironia brutal. O homem que dedicou a vida a combater o crime organizado—especialmente aquela facção que não gosta nem um pouco de ser incomodada—foi abatido de forma tão covarde. E o pior: tudo indica que os bandidos sabiam exatamente onde e quando ele estaria.

Um histórico que pesou

Não foi por acaso, não. Dizem por aí que o delegado tinha nas costas uma lista de inimigos poderosos. Ele mesmo comandou operações que botaram atrás das grades alguns figurões do Primeiro Comando da Capital, o tal PCC. Inclusive, naquelas mega prisões em presídios de Mato Grosso do Sul, onde a coisa ficou feia para o lado do crime.

Parece que alguém não esqueceu. E não perdoou.

A cena do crime: crueldade com cálculo

Imagina a cena: ele chegava em casa, naquele momento de descanso merecido, quando dois carros escuros fecharam o seu. Dois homens encapuzados desceram e fizeram o serviço—rápido, sem alarde, profissional. Atiraram para matar, sem dó. E depois, claro, fugiram como fantasmas, deixando para trás o horror, a revolta, e uma família destroçada.

A mulher e os filhos do delegado, dentro de casa, ouviram tudo. Presenciaram o pior pesadelo de qualquer família de policial. Como seguir em frente depois de uma coisa dessas?

Não é a primeira vez… e talvez não seja a última

O pior de tudo é que isso já virou um triste roteiro no estado. Só neste ano, lembra? Dois outros delegados foram executados de maneira parecida—um em Praia Grande, outro em São José do Rio Preto. Padrão de ação similar, assinatura que lembra grupos treinados. Coisa de quem não tem medo de nada—muito menos da lei.

E a pergunta que fica, ecoando nas delegacias e nas ruas: quem será o próximo?

Investigação sob pressão máxima

A Polícia Civil já entrou em campo com tudo. Prometeram não medir esforços—e é isso que a sociedade espera. Sigilo total, rastreamento de câmeras, quebra de sigilos, busca por testemunhas… O clima é de urgência, e de revolta.

Será que vão encontrar os mandantes? Ou só os pistoleiros, aqueles que puxam o gatilho mas não decidem nada? A história costuma se repetir, e não é bonita.

Enquanto isso, o governador de São Paulo já se manifestou. Prometeu apuração rigorosa—como sempre prometem. Mas e daí? O que vai mudar, de verdade, na guerra contra o crime organizado? Porque está na hora de perceberem: isso aqui não é brincadeira, não. É uma guerra de verdade.