Lewandowski classifica assassinato de ex-delegado como crime brutal e alerta para violência no país
Lewandowski: assassinato de ex-delegado é crime brutal

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, não poupou palavras ao se referir ao assassinato do ex-delegado da Polícia Civil, Jorge José da Paz. O crime, ocorrido na capital paulista, foi classificado por ele como particularmente brutal — um verdadeiro alerta vermelho para a situação de violência que assola o país.

Numa entrevista concedida à rádio CBN nesta quinta-feira, Lewandowski deixou claro: não se trata de um caso isolado. A forma violenta como o ex-delegado foi executado — com múltiplos tiros — é sintomática. Revela, nas entrelinhas da tragédia, uma escalada perigosa na criminalidade.

Um retrato sombrio da realidade nacional

Não é de hoje que Lewandowski chama atenção para o tema. Desta vez, porém, o tom foi mais contundente. Quase pessoal. Ele relacionou a morte do ex-delegado a um contexto broader de insegurança — aquele que, dia após dia, rouba a tranquilidade de brasileiros comuns.

E os números? Bem, os números apenas confirmam o que já sentimos nas ruas: a violência não dá trégua. E quando atinge até mesmo quem um dia trabalhou no aparato de segurança, fica claro que ninguém está realmente imune.

Além do crime: o que está por trás da notícia?

O ex-delegado Jorge José da Paz foi morto a tiros na frente de sua própria casa, no bairro de Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo. Testemunhas relataram que dois homens em uma moto efetuaram os disparos. A cena é repetida à exaustão pelo Brasil — mas cada caso traz sua própria carga de dor e indignação.

Lewandowski, conhecido por suas posições firmes em temas sensíveis, usou o episódio para reforçar a urgência de políticas públicas eficazes. Não basta reagir — é preciso prevenir. E talvez mais importante: é preciso entender por que chegamos a esse ponto.

Será que o Estado ainda consegue proteger seus cidadãos? A pergunta, incômoda, fica no ar.

Uma mensagem além dos tribunais

O ministro não falou apenas como magistrado. Falou como cidadão. Preocupado. A sua fala transcende o jurídico e adentra o social — porque, no fim das contas, a justiça não existe fora da sociedade.

Ele mesmo admitiu: casos como esse mostram que a violência no Brasil assume contornos de crise permanente. E crises permanentes, como sabemos, tendem a virar normais — e aí, meu Deus, é que mora o verdadeiro perigo.

Enquanto isso, familiares de Jorge choram sua pergunta. E o país, mais uma vez, se pergunta: até quando?