
Eis que a Justiça decide soltar uma família inteira – sim, você leu direito – que estava sendo investigada por um esquema, digamos, bastante criativo de comércio eletrônico. A coisa toda rolou em Sertãozinho, aquela cidade do interior de São Paulo conhecida mais pelo agronegócio do que por confusões na internet.
Pois é. A polícia trabalhava na investigação desse caso há um tempinho. A treta? Eles suspeitavam que a família tava desviando produtos de uma distribuidora de bebidas – cerveja, refri, aquelas coisas – e vendendo tudo online, provavelmente por um precinho mais camarada.
Como será que o esquema funcionava?
Bom, segundo as investigações iniciais, o negócio era mais ou menos assim: os produtos simplesmente "sumiam" do estoque da distribuidora e, magicamente, reapareciam em anúncios na internet. Coincidência? A polícia duvidou – e muito.
Os envolvidos foram detidos numa operação que pegou todo mundo de surpresa. Mas aí, num daqueles volteios que só o Poder Judiciário proporciona, um habeas corpus coletivo – isso mesmo, para a família toda – foi concedido. A decisão saiu da Comarca de Ribeirão Preto, que deve ter considerado que a prisão preventiva não era necessária, pelo menos por enquanto.
E agora, o que acontece?
Eles estão soltos, mas a história não acabou. Longe disso. A investigação continua a pleno vapor, e a família vai ter que seguir umas regrinhas bem específicas. A gente imagina que a promotoria não deve ter gostado muito da decisão, não é mesmo?
O caso é daqueles que faz a gente pensar: será que foi um plano realmente elaborado ou será que foi uma tentativa de ganhar um dinheirinho extra que saiu pela culatra? Só o andamento do processo vai dizer.
Enquanto isso, a distribuidora deve estar recalculando a rota – e o controle de estoque – pra não ter mais surpresas desagradáveis. E a família? Bom, agora é aguardar os próximos capítulos desse drama que mistura negócios da família, comércio online e… cerveja.