Moraes investiga possível esquema milionário com dólar: será um dos maiores casos de informação privilegiada do Brasil?
Moraes investiga esquema milionário com dólar no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sacudiu o mercado financeiro nesta semana com uma decisão que pode revelar um dos maiores escândalos de informação privilegiada da história recente do Brasil. E olha que nossa memória política já está cheia desses casos, não é mesmo?

Num daqueles despachos que fazem os operadores do mercado suarem frio, Moraes determinou à Polícia Federal e ao Banco Central que investiguem movimentações suspeitas no câmbio nas últimas semanas. O timing? Perfeito demais para ser coincidência.

O que está por trás da investigação

Segundo fontes próximas ao caso — aquelas que sempre falam sem querer ser identificadas —, há indícios de que grandes players do mercado financeiro teriam se antecipado às recentes altas do dólar. E não estamos falando de previsões astutas, mas sim de informações que deveriam estar sob sigilo.

O pano de fundo? O tal do "tarifaço" que vem assombrando os importadores e a possibilidade de novas medidas governamentais que impactariam o câmbio. Coisa de deixar qualquer economista de cabelo em pé.

Os números que assustam

  • Volume negociado em derivativos de dólar aumentou 187% em 3 dias antes do anúncio oficial
  • Operações suspeitas totalizariam R$ 2,3 bilhões segundo cálculos preliminares
  • Pelo menos 12 grandes fundos apresentaram padrões incomuns de negociação

Não é de hoje que o mercado cambial brasileiro vive sob suspeita. Mas dessa vez, parece que alguém pisou no tomate — ou melhor, no keyboard — deixando rastros digitais que a PF já estaria seguindo.

O que dizem os envolvidos

Procurados, os principais bancos e corretoras citados nas investigações preferiram o clássico "não comentamos casos em andamento". Conveniente, não? Já o Banco Central, em seu tradicional meandro burocrático, limitou-se a afirmar que "acompanha o mercado de câmbio de forma permanente".

Moraes, por sua vez, parece não estar para brincadeira. O ministro estabeleceu prazo de 15 dias para os primeiros resultados da investigação — um sprint considerando a complexidade do caso. Será que vamos ver alguma cabeça rolar? Ou isso vai acabar em mais um daqueles processos que se arrastam por anos?

Uma coisa é certa: o caso já está dando o que falar nos corredores de Brasília e nos trading desks de São Paulo. E você, o que acha? Mais um capítulo da nossa crônica de escândalos financeiros ou tempestade em copo d'água?