
Era só mais um dia comum na capital paraibana quando a polícia botou as mãos num sujeito que vinha tirando o sono de muita gente no Distrito Federal. O cara — que já tinha uma ficha mais suja que panela esquecida no fogo — foi pego de calças curtas em João Pessoa depois de aplicar uma série de golpes disfarçado de "técnico de consertos".
O modus operandi? Simples e cruel como uma faca sem corte. Ele chegava nas casas das vítimas — geralmente idosos ou pessoas menos familiarizadas com tecnologia — oferecendo serviços de reparo para geladeiras, máquinas de lavar e outros eletrodomésticos. Cobrava adiantado, fazia meia dúzia de ajustes cosméticos (quando fazia) e... voilà! Sumia no mundo sem deixar rastro.
Como a casa caiu
O que ele não contava era que a paciência das vítimas tem limite. Depois de uma enxurrada de boletins de ocorrência — alguns com perdas de até R$ 3 mil — a polícia civil do DF começou a conectar os pontos. Com ajuda de imagens de câmeras de segurança e o velho e bom trabalho de inteligência, descobriram que o golpista tinha trocado o cerrado pelo litoral.
Não deu outra. Na terça-feira (15), os agentes bateram na porta dele num bairro residencial de João Pessoa. A surpresa? O sujeito estava tão tranquilo que até tinha montado uma "oficina" improvisada na garagem — como se o passado não fosse alcançá-lo.
O que diz a lei
Pelas contas da justiça, o homem agora responde por estelionato (artigo 171 do Código Penal) e pode pegar de 1 a 5 anos de cana. Mas aqui vai um detalhe que faz pensar: segundo delegados envolvidos no caso, essa era apenas a "ponta do iceberg" de uma rede maior. Será que outros "técnicos fantasmas" continuam por aí?
Enquanto isso, a polícia faz um alerta pra população:
- Sempre peça referências antes de contratar serviços
- Desconfie de valores muito abaixo do mercado
- Nunca pague o serviço inteiro antes da execução
E você? Já passou por algo parecido? Conta pra gente nos comentários — quem sabe sua experiência não ajuda a evitar que mais gente caia nesse tipo de armadilha.