
Eis que a tragédia ganha contornos ainda mais sombrios. Um motorista do SAMU — sim, exatamente quem deveria zelar pelas vítimas — cometeu uma violação repugnante. O indivíduo, cujo nome ainda não foi divulgado, disseminou imagens íntimas da médica Mariana Lacerda, encontrada sem vida numa cela do Presídio Provincial, em Nossa Senhora do Socorro.
Parece roteiro de filme mórbido, mas é a pura realidade sergipana. A Secretaria de Segurança Pública confirmou a prisão em flagrante do condutor. Ele trabalhava no atendimento que socorreu a doutora, e teria acessado o celular dela para copiar as fotos. Que quebra de confiança absurda!
O crime que chocou o estado
Mariana foi encontrada morta na última segunda-feira (15), e as investigações sobre as circunstâncias do óbito seguem a pleno vapor. Agora, além de apurar a morte, a polícia precisa lidar com esse desvio de conduta grotesco por parte de um servidor público.
Não é todo dia que você vê um profissional de emergência agindo como predador digital. O cara aproveitou a fragilidade alheia para satisfazer uma curiosidade doentia. As imagens, segundo o SSP, foram compartilhadas em grupos de WhatsApp — espalhando como rastro de pólvora digital.
Prisão imediata e revolta geral
O sujeito foi detido na tarde desta terça-feira (16), e a Justiça já deu aval à prisão preventiva. Ele responde por violação de sigilo funcional e exposição de imagens íntimas sem consentimento. A defesa, é claro, deve alegar mil coisas — mas as provas parecem sólidas.
O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, soltou uma nota repudiando o caso. "É inaceitável que um servidor público, ainda mais da área da saúde, cometa um ato tão vil", disse. E não é?! A população nas redes sociais está efervescente, exigindo punição exemplar.
O SAMU, por sua vez, afastou o motorista e prometeu apuração interna rigorosa. Resta saber quantos outros, em situações similares, agiram com a mesma falta de caráter.
Enquanto a família de Mariana chora sua perda irreparável, ainda precisa lidar com essa exposição gratuita. Uma crueldade sobre outra crueldade. Sergipe, hoje, está de luto — e com vergonha.