
Era uma manhã como qualquer outra em Juiz de Fora — até que deixou de ser. Por volta das 7h30 desta quarta-feira (14), o trajeto rotineiro para a escola virou um pesadelo para a família de uma garota de 12 anos, que simplesmente não chegou ao destino.
O que se seguiu foram horas de angústia. Vizinhos, parentes e até desconhecidos se uniram numa corrente de solidariedade que tomou as redes sociais. Enquanto isso, a Polícia Militar fazia buscas nos arredores do bairro onde a adolescente foi vista pela última vez.
O alívio depois do susto
Por volta do meio-dia, a notícia que todos esperavam: a menina foi encontrada! E o melhor — aparentemente ilesa, segundo boletim preliminar. Detalhes sobre as circunstâncias do desaparecimento ainda são escassos, mas fontes próximas ao caso sugerem que ela pode ter se perdido voluntariamente após uma discussão familiar.
"A gente fica pensando no pior, né? Hoje em dia, com tanta coisa ruim por aí...", comentou Dona Maria, vizinha da família, enquanto acompanhava a movimentação na rua. A comoção no bairro era palpável — e compreensível.
Como tudo aconteceu?
- 7h15: adolescente sai de casa como de costume
- 7h30: última vez vista perto da escola
- 8h45: família aciona autoridades
- 11h30: buscas concentradas no Parque Halfeld
- 12h15: localização e resgate
O caso serve de alerta. Especialistas em segurança infantil lembram que conversas francas sobre rotas seguras e pontos de referência são essenciais — principalmente nessa fase de "quase adolescência", quando os jovens começam a buscar mais independência, mas ainda não têm plena noção dos riscos.
Às vésperas do Dia do Estudante, a história termina bem. Mas poderia ter sido diferente. Fica o lembrete: em casos de desaparecimento, não espere 24 horas para agir. As primeiras horas são cruciais.