Tragédia no RS: Chuvas torrenciais devastam 34 cidades e deixam rastro de destruição
RS: Chuvas devastam 34 cidades e deixam 500+ desalojados

Não é exagero dizer que o céu simplesmente desabou sobre o Rio Grande do Sul novamente. Dessa vez, foram 34 municípios atingidos por chuvas que não davam trégua — uma daquelas situações onde você olha pela janela e mal acredita no que está vendo.

Mais de 500 pessoas tiveram que deixar suas casas às pressas, com água pela cintura e o desespero estampado no rosto. E olha que muitas ainda se recuperavam da enchente de maio, imagine o baque emocional de ver tudo destruído de novo?

O que a chuva levou

Pontes simplesmente sumiram. Estradas viraram rios. Plantações inteiras submersas — para o agricultor, é como ver meses de trabalho indo literalmente por água abaixo. E não me venham com essa história de que "é só reconstruir", porque o prejuízo é de milhões e o trauma não tem preço.

Em Cerro Largo, a situação é particularmente dramática. A Defesa Civil local está trabalhando contra o relógio, mas alguns acessos estão simplesmente intransitáveis. É desesperador.

Heróis anônimos

Enquanto isso, os bombeiros e voluntários fazem verdadeiros milagres com os recursos que têm. Resgates de helicóptero, botes improvisados, gente arriscando a própria vida para salvar desconhecidos — é nessas horas que você vê o que realmente importa.

O governador Eduardo Leite não mediu palavras: "É chocante ver comunidades inteiras outra vez debaixo d'água". E não é exagero — algumas regiões ainda nem tinham terminado a reconstrução dos estragos anteriores.

E agora?

O tempo melhorou, mas o perigo não passou. Deslizamentos ainda podem acontecer, e a água contaminada é uma ameaça silenciosa que muita gente subestima. A Defesa Civil estadual está em alerta máximo, mas admite: os recursos estão no limite.

Para piorar, algumas estradas continuam interditadas — o que complica ainda mais o envio de ajuda humanitária. É um daqueles casos onde a solidariedade é crucial, mas a logística é um pesadelo.

Enquanto escrevo isso, famílias inteiras estão abrigadas em ginásios escolares, dependendo da boa vontade de estranhos. A pergunta que não quer calar: até quando o Sul vai aguentar esse ciclo interminável de destruição e reconstrução?