Taxistas de BH em pé de guerra: veto a corridas no aeroporto gera revolta e prejuízo
Taxistas de BH barrados no aeroporto: crise e revolta

E aí, galera de BH… que confusão danada se armou nos últimos dias! Quem depende do táxi pra chegar ou sair do Aeroporto de Confins — ou mesmo os motoristas que ganham a vida com isso — está sentindo na pele o baque. Sim, aquele ponto vital de embarque e desembarque, que sempre movimentou uma grana importante para centenas de taxistas, simplesmente… sumiu do mapa. Pelo menos pra eles.

Não é brincadeira. A determinação, que partiu lá de cima, simplesmente proíbe que os taxistas credenciados façam aquela espera ativa no aeroporto. Sabe aquele cliente que chega de viagem e já pula no primeiro táxi da fila? Pois é. Agora, só por agendamento. E olhe lá.

O desespero dos motoristas

— A gente fica totalmente refém. Sem poder buscar, o passageiro vai direto para os aplicativos ou outros transportes — desabafa um motorista, que preferiu não se identificar. Medo de represália, né? Como sempre.

E a situação é ainda mais complicada porque muitos desses profissionais já vinham numa corda bamba financeira. Combustível nas alturas, manutenção do carro que não para de subir e a concorrência desleal — ou assim consideram — dos apps de mobilidade.

— É um tiro no pé — arremata outro taxista, desta vez mais exaltado. — A gente paga licença, faz curso, mantém o carro em ordem… e aí vem uma regra dessas? Cadê o diálogo?

E o passageiro? Como fica?

Pois é. Quem pensa só no conforto imediato pode nem notar, mas a falta de táxis disponíveis no local — daqueles que você simplesmente vê e entra — complica muito a vida de quem chega cansado, com mala, criança no colo ou simplesmente sem paciência para ficar fuçando app no celular.

Sem contar os idosos ou pessoas com dificuldade de usar tecnologia, que muitas vezes dependem desse serviço tradicional. Fica a pergunta: será que alguém leva isso em consideração na hora de criar essas normas?

E agora, José?

A cobrança por uma revisão urgente na medida já ecoa em grupos, associações e até em conversas de boteco. Os taxistas querem sentar com a prefeitura e a administração do aeroporto — e querem ser ouvidos de verdade, não apenas notificados.

Enquanto a resposta não vem, o prejuízo rola solto. E o clima? Bem… tá mais para ‘Deus nos acuda’ do que para ‘bora resolver’.

Uma coisa é certa: em uma cidade que se diz inteligente e conectada, deixar um service tradicional — e ainda tão necessário — na mão é, no mínimo, uma baita contradição.

Fica o registro — e a torcida para que a encrenca se resolva logo.