Tarifa Zero, mas ônibus sumiram: moradores de Magé sofrem com 'amarelinhos' lotados e espera interminável
Tarifa Zero em Magé vira pesadelo com ônibus lotados

Era pra ser um alívio no bolso, mas virou um tormento diário. Em Magé, a tão falada Tarifa Zero — aquela que ia deixar todo mundo sorrindo — acabou revelando um lado bem menos glamouroso. A frota de ônibus encolheu feito balão murcho, e quem depende do transporte agora enfrenta os famosos "amarelinhos" (aqueles micro-ônibus que mais parecem lata de sardinha) e esperas que fazem até o mais paciente dos santos perder a fé.

Onde foi parar os ônibus?

Pois é. A conta não fecha: se antes tinham X linhas, agora sobram Y. E olhe lá. Os passageiros — gente que trabalha, estuda, tem compromisso — ficam plantados nos pontos, olhando pro relógio e rezando pra que algum veículo apareça. Quando aparece? Lotado. E aí começa o vale-tudo: empurra-empurra, suor, desconforto. "É um desrespeito", solta Maria, diarista que perdeu duas horas só pra chegar no serviço.

Amarelinhos: heróis ou vilões?

Os tais "amarelinhos", que deviam ser solução temporária, viraram regra. Cabe mais gente do que deveria — e olha que a gente nem tá falando de horário de pico. O pior? Alguns nem cobram, outros cobram por fora. "É o jeitinho brasileiro de resolver", ironiza um motorista, que pede pra não ser identificado. Enquanto isso, a prefeitura diz que "estuda alternativas". Enquanto isso, o povo se vira.

E você, já pegou um desses? Comenta aí como tá sendo sua experiência. A gente sabe que reclamar sozinho não adianta, mas quem sabe junto a gente não encontra uma saída?