
Imagine o caos absoluto que se abateu sobre as ruas de Campinas nesta madrugada de domingo. Tudo começou por volta das 3h30 da manhã - aquela hora morta onde só estão acordados quem não deveria estar - quando uma viatura da PM decidiu abordar um Palio de cor prata na Vila Industrial.
Mas é claro que o motorista não estava afim de conversinha. Preferiu acelerar o carro - que diga-se de passagem, era roubado - e iniciar uma fuga desesperada que mais parecia cena de filme de ação. Só que na vida real, as consequências são bem mais brutais.
O Rastro de Destruição
O sujeito, completamente fora de si, bateu em nada menos que cinco veículos estacionados. Cinco! Um Honda Fit, um Toyota Corolla, um Fiat Uno, um Volkswagen Gol e um Hyundai HB20 - todos completamente avariados, é claro. A cena devia ser dantesca: vidros estilhaçados, metal retorcido e o silêncio da noite quebrado pelo estrondo das colisões.
E sabe qual foi a jogada de mestre do energúmeno? Na hora H, simplesmente abandonou o carro ainda em movimento e pulou fora como se estivesse num parque de diversões. Deixou pra trás um adolescente de 17 anos - que agora responde por receptação de veículo roubado, porque nessa vida toda ação tem sua consequência.
Fuga e as Consequências
O motorista, esse sim, sumiu no mundo. Fugiu a pé pelas ruas escuras da cidade, deixando para trás o adolescente e o estrago completo. A polícia, obviamente, não ficou parada. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas milagrosamente ninguém se feriu gravemente - só o bolso dos proprietários dos carros, que acordaram com essa bela surpresa.
O Palio prata, o grande protagonista dessa história triste, foi recuperado e encaminhado ao pátio da Polícia Científica. Vão fazer aquela análise minuciosa - impressões digitais, vestígios, todo aquele procedimento padrão que a gente vê na televisão.
O adolescente, coitado (ou nem tanto), foi levado para o Departamento de Polícia Judiciária (Deic). Lá vai responder pelo que fez - ou pelo que se meteu. Porque às vezes a gente acha que está vivendo um filme, mas no final é só a vida real mesmo, com tudo de cruel que ela tem.
E o motorista? Bem, esse continua foragido. Mas como diz o ditado, não existe crime perfeito - especialmente quando se deixa um rastro de destruição desses pela cidade.