Eis uma notícia que vai fazer vibrar o bolso – e o ânimo – de quem depende do transporte coletivo no Distrito Federal. Neste sábado, 7 de setembro, a tarifa simplesmente não existirá. Zerou. Sumiu. Uma daquelas raras – e gloriosas – isenções totais que a gente comemora até no grupo da família.
O governo local, capitaneado por Ibaneis Rocha, deu o pontapé numa medida que abrange nada menos que ônibus, metrô e o BRT. Sim, o sistema inteiro, de ponta a ponta, liberado para todos. Algo que, convenhamos, não é exatamente rotineiro por essas bandas.
Como assim, grátis? É pegadinha?
Nenhuma armadilha. A iniciativa parte de um decreto assinado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF. E não é algo isolado: integra um programa mais amplo de testes e, quem sabe, futuras expansões. A ideia é clara: avaliar o impacto operacional e, claro, o retorno social de oferecer mobilidade sem cobrança.
Ah, e detalhe: a gratuidade vale durante todo o dia. Do primeiro ao último horário de operação. Sem restrições por linha, sem distinção por região. Uma democratização real – ainda que temporária – do direito de ir e vir.
Não é a primeira vez, mas traz um gostinho de “quero mais”
Quem acompanha as políticas públicas de mobilidade na capital já viu algo parecido rolar antes. Acontece que, dessa vez, o governo joga luz sobre a possibilidade de que isso se torne mais frequente. Ou até permanente? Bom, ainda é cedo para afirmar, mas o teste de sábado serve justamente como um termômetro.
E olha, a estratégia é inteligente. Um feriado prolongado, muita gente viajando ou aproveitando eventos locais – clima perfeito para testar a adesão e a operação sob nova dinâmica.
E os usuários? Aliviados e esperançosos
Não é difícil imaginar a reação de quem paga passagem todo santo dia. Alívio imediato no orçamento doméstico, ainda que por apenas um dia. Mas também um suspiro de esperança: será que um dia a tarifa zero vira regra, e não exceção?
Enquanto isso, a ordem é aproveitar. Planejar aquele passeio que sempre foi adiado por causa do custo do transporte. Visitar parentes, conhecer um canto novo da cidade – ou simplesmente não precisar fuçar na bolsa ou no bolso na hora do embarque.
Uma respirada financeira e, quem diria, um gesto que devolve um pouco de fôlego àqueles que movem a cidade todos os dias.
