
Durante as investigações da CPI do Transporte Coletivo em Mato Grosso do Sul, o ex-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEREG), declarou ter desconfiado de irregularidades em um investimento de R$ 21 milhões realizado pelo Consórcio Guaicurus.
O depoimento ocorreu nesta quarta-feira (21) e levantou novas questões sobre a gestão dos recursos públicos no setor de transporte coletivo. Segundo o ex-gestor, os valores aplicados não apresentaram os resultados esperados, gerando suspeitas de má aplicação.
Investigações em andamento
A CPI, que já vinha apurando denúncias de superfaturamento e desvios no sistema de transporte público, agora concentra esforços para entender como esses R$ 21 milhões foram utilizados pelo consórcio responsável pela operação do sistema em Campo Grande.
"Havia indícios claros de que algo não estava correto na aplicação desses recursos", afirmou o ex-presidente durante seu depoimento. Ele ainda destacou que a falta de transparência nos processos foi um dos fatores que chamaram sua atenção.
Impacto no serviço público
Os questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos no transporte coletivo ganharam força nos últimos meses, especialmente após reclamações de usuários sobre a qualidade do serviço oferecido. Muitos alegam que os investimentos não refletiram em melhorias significativas para a população.
Especialistas ouvidos pela CPI destacam a importância de investigar minuciosamente esses casos para garantir a correta aplicação dos recursos públicos e a melhoria dos serviços essenciais à população.
A expectativa é que nos próximos dias novos depoimentos sejam colhidos e documentos analisados para esclarecer completamente o caso.