
Um protesto em São Paulo paralisou parte da Marginal Pinheiros na manhã desta quarta-feira, causando engarrafamentos e afetando o funcionamento de linhas de trem na região. A manifestação, que reuniu dezenas de pessoas, bloqueou a pista local da rodovia, próximo à Ponte Estaiada, e gerou transtornos para milhares de motoristas e passageiros.
Impacto no trânsito e transporte público
O bloqueio na Marginal Pinheiros começou por volta das 7h e se estendeu por mais de três horas, segundo relatos de testemunhas. A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) informou que as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda tiveram operação parcialmente suspensa devido à proximidade com o local do protesto.
Com a via interditada, o trânsito na região ficou completamente caótico. Motoristas relataram ficar presos no congestionamento por mais de duas horas, enquanto passageiros dos trens enfrentaram atrasos e lotação nos vagões.
Motivos da manifestação
Os manifestantes protestavam contra o aumento das tarifas de transporte público e a precariedade dos serviços oferecidos na capital paulista. Alguns carregavam cartazes com frases como "Transporte digno é direito" e "Não ao aumento abusivo".
A Polícia Militar esteve no local para acompanhar o ato, mas não houve registro de confrontos ou prisões. O trânsito só foi normalizado por volta das 11h, após a dispersão dos manifestantes.
Repercussão e alertas
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) emitiu alertas durante a manhã, orientando os motoristas a evitarem a região. Já a CPTM recomendou que passageiros buscassem rotas alternativas e ficassem atentos aos comunicados oficiais.
Especialistas em mobilidade urbana alertam que protestos como este, embora legítimos, acabam prejudicando justamente a população que depende do transporte público — o mesmo grupo que os manifestantes dizem representar.