Maratona de Floripa: Como Ficou o Trânsito da Capital Após a Corrida?
Maratona de Floripa: Impacto no Trânsito da Capital

Ah, o caos bonito que uma maratona provoca! Quem circulou por Florianópolis neste domingo sabe: as ruas contaram uma história diferente do habitual. Não foi aquela loucura total que alguns temiam, mas também não deu pra sair por aí como se não houvesse amanhã.

O centro da cidade, claro, foi o palco principal dessa revolução temporária. A Avenida Beira-Mar Norte — aquela que normalmente é um rio de carros — simplesmente se transformou em um calçadão de luxo para os atletas. Imagina só: zero carros, só gente suando a camisa e realizando sonhos pessoais. Que inversão, hein?

Mas e o resto? Bom, as principais artérias ao redor do trajeto ficaram com aquele trânsito mais pesadinho, daqueles que fazem a gente respirar fundo e repensar a rota. Hercílio Luz, Governador Gustavo Richard, Beira-Mar Continental… Todas elas sentiram o baque. Quem tentou furar pelo Centro levou um susto — várias ruas secundárias estavam simplesmente intransitáveis, bloqueadas para dar passagem à galera correndo.

O que mais pegou geral de surpresa foi a Ponte Hercílio Luz. Fechada. Totalmente. Nada de ir e vir por ali durante a manhã toda. Quem depende dela para cruzar a ilha precisou acordar com uma paciência extra no café da manhã e se jogar nos desvios indicados. A dica de ouro foi — e sempre é nesses casos — fuçar os aplicativos de tráfego antes de sair de casa. Quem não fez isso, provavelmente se arrependeu amargamente.

E não para por aí! O TICEN — aquele terminal central que é o coração do transporte coletivo — também teve suas operações totalmente remodeladas para o evento. Ônibus sumindo, linhas alteradas, pontos temporariamente extintos… Foi um quebra-cabeça logístico e tanto para os usuários. Quem não se informou antes, com certeza passou um perrengue danado tentando entender onde embarcar.

Agora, pasme: a organização mandou muito bem. Sinalização claríssima, efetivo da PM e da EPTC espalhados por todos os cantos críticos e uma comunicação que — surpreendentemente — funcionou. Os motoristas foram avisados com boa antecedência sobre os bloqueios. Quem levou a sério os alertas, conseguiu escapar do maior congestionamento.

E o mais importante: a cidade não parou. Ela só respirou de outro jeito por algumas horas. O trânsito foi retomando seu ritmo normalzinho lá pela tarde, assim que o último corredor cruzou a linha de chegada e os bloqueios foram sendo liberados. Aos pouquinhos, os carros voltaram a dominar o asfalto, e a rotina — com seus congestionamentos usuais — se reestabeleceu por completo.

Morar em uma cidade que sedia um evento desse porte é isso: um dia de pequenos incômodos em troca de um espetáculo de superação humana. Até a próxima, Floripa!