Ah, o cheiro de patriotismo no ar — e, bom, também o cheiro de combustível parado no trânsito. Quem circula pelo centro de Belo Horizonte nesta quinta-feira, 5, precisa ficar esperto: o tradicional desfile de 7 de Setembro vai, sim, bagunçar — e muito — a rotina de quem passa por ali.
Parece que todo ano a gente se surpreende, não é? Mas a Prefeitura de BH já soltou o mapa da mina — ou melhor, das interdições. A Avenida Afonso Pena, aquela mesma que todo mundo conhece, vai ficar completamente fechada para veículos entre a Rua da Bahia e a Alameda Ezequiel Dias. Imagina só — a principal via da cidade, quietinha, só com o som dos passos militares.
E não para por aí, não. Ruas no entorno também vão sentir o efeito. A Rua Cláudio Manoel, a Tamóios, a Guajajaras e a Alagoas… Todas elas vão ter restrições. O jeito é dar aquela fugida estratégica ou — quem sabe? — deixar o carro em casa e abraçar o caos com um sorriso no rosto.
E os ônibus? Como fica?
Pois é. Quem depende de transporte público também precisa ficar ligado. Várias linhas que normalmente cruzam o centro vão ter seus itinerários alterados. A BHTrans prometeu divulgar com antecedência — mas, cá entre nós, é sempre bom checar no dia, né? Nada pior que esperar um ônibus que decidiu tomar outro rumo.
Aliás, falando em antecedência… As interdições começam cedo, hein? A partir das 6h da manhã já rola o fechamento progressivo das vias. Quem precisa passar por ali de madrugada ou no começo do dia já pode ir se preparando mentalmente — e, claro, logisticamente.
E tem jeito de fugir?
Depende. Se você é daqueles que adora um desfile cívico, vale a pena encarar o transtorno e garantir seu lugar na calçada. Agora, se o seu plano é só chegar do ponto A ao ponto B… Melhor rever seus caminhos. Vias alternativas como a Amazonas, a Augusto de Lima e o Anel Rodoviário podem ser boas opções — mas é aquela coisa: todo mundo pensando igual, o escape vira gargalo.
Uma dica de ouro? Aplicativos de trânsito e o próprio site da BHTrans costumam atualizar em tempo real. Mas, mesmo assim, prepare o espírito — e o playlist — para possíveis contratempos. Afinal, imprevistos são o verdadeiro símbolo nacional, não é mesmo?
No fim das contas, é só um dia. Um dia de verde e amarelo, de tambores ecoando e de lembranças daquelas apresentações de escola que a gente nunca esquece. O trânsito volta ao normal — a memória, essa fica.
