
Imagine instalar uma estrutura de segurança zero bala, toda moderninha, e em menos de 30 dias… puf!… um carro simplesmente decide abraçar o poste. Foi mais ou menos isso que aconteceu num cruzamento movimentado da Serra, no Espírito Santo, neste fim de semana.
Pois é. A tal torre — que mal tinha tempo de tirar a etiqueta — foi ao chão depois de uma colisão. O motorista, segundo testemunhas, seguia pela Avenida Central quando, de repente, perdeu o controle do veículo. O que era para ser mais um sábado tranquilo virou cenário de cinema — só que sem efeitos especiais.
A queda foi estrondosa. A estrutura, que incluía câmeras e equipamentos de monitoramento, ficou totalmente destruída. Detalhe: ela fazia parte de um pacote recente de modernização da prefeitura, orçado em alguns bons milhares de reais. Dinheiro público, né? Dá uma agonia.
E agora, José?
Sem câmeras, sem vigilância. O local ficou desprotegido — pelo menos temporariamente — e a galera que passa por ali todo dia já ficou naquela neura. Será que vão repor rápido? Será que foi só um acidente isolado ou falta sinalização?
O condutor, por incrível que pareça, saiu ileso. Mas o mesmo não se pode dizer do bolso do contribuinte. A prefeitura já informou que vai acionar o seguro — mas, como todos sabemos, essas coisas demoram. E enquanto isso, o cruzamento segue sem os olhos eletrônicos que deveriam inibir infrações e auxiliar em emergências.
Ah, e tem mais: não é a primeira vez que algo assim acontece na região. Só neste ano, já rolou pelo menos outro incidente parecido — claro, sem tanta repercussão. Coincidência? Falha no projeto? Azar? Cada um tira sua própria conclusão.
Enfim. O caso segue sob investigação do departamento de trânsito local. Mas uma coisa é certa: de nada adianta investir em tecnologia se, no fim das contas, um único descuido pode botar tudo a perder.