A noite de sexta-feira, 5 de setembro, transformou a SP-294 em um palco de tragédia. Duas colisões brutais — separadas por meras horas — ceifaram uma vida e deixaram um rastro de destruição na rodovia que corta o interior paulista.
Por volta das 20h30, o silêncio da noite foi quebrado por um estrondo ensurdecedor. Um motociclista, cuja identidade ainda não foi divulgada, perdeu o controle da sua motocicleta no km 14,5, próximo a Pederneiras. Testemunhas — ainda sob choque — relataram que o homem não resistiu aos ferimentos. Uma vida inteira interrompida em uma fração de segundo.
Mas a tragédia, parece, não veio sozinha. Quase como um déjà-vu macabro, outra batida foi registrada pouco depois, no km 13. Dessa vez, envolvendo um veículo de passeio. Detalhes ainda são escassos, mas a Polícia Militar Rodoviária confirmou feridos. O que diabos estava acontecendo naquela estrada?
O Que Leva a Duas Tragédias na Mesma Noite?
Especialistas em tráfego — que pediram anonimato — já especulam sobre uma conjunção de fatores. A escuridão da noite, talvez? O excesso de confiança de quem trafega por uma rodovia conhecida? Ou simplesmente o azar, cruel e aleatório, que às vezes dita nosso destino sobre o asfalto.
O corpo do motociclista foi encaminhao ao IML de Bauru. O laudo pericial deve esclarecer as causas exatas do primeiro acidente — se foi uma falha mecânica, um desvio brusco para evitar algo na pista ou, Deus nos livre, algum outro fator.
Enquanto isso, a segunda colisão mobilizou equipes do resgate do Corpo de Bombeiros. Os feridos — cujos nomes também não foram liberados — receberam os primeiros atendimentos no local e depois foram transportados para unidades de saúde da região. Seus estados, até o fechamento desta matéria, permaneciam indefinidos.
Um Alerta que já era Velho Conhecido
Quem trafega com frequência pela 294 já sabe: trechos dessa rodovia podem ser traiçoeiros. A falta de iluminação adequada, curvas fechadas e — vamos combinar — a imprudência de alguns motoristas criam uma combinação explosiva. Na verdade, é um milagre que acidentes mais graves não ocorram com ainda mais frequência.
A Polícia Rodoviária abriu investigações para apurar as causas exatas de ambos os sinistros. Eles devem analisar imagens de câmeras de monitoramento (se houver), falar com testemunhas e fazer um trabalho minucioso de reconstituição.
Enquanto as famílias envolvidas choram suas perdas e tentam entender o inexplicável, resta uma lição dura e crua para todos nós: nas estradas, a vida pode mudar — ou acabar — em um piscar de olhos. Dirijam com cuidado. Por favor.
