Uma noite comum em Matão, interior de São Paulo, terminou em tragédia. Por volta das 22h desta quarta-feira (4), um homem de 58 anos — cujo nome ainda não foi divulgado — perdeu a vida de forma brutal após ser atingido por um veículo na SP-255, altura do km 242. O que seria mais um trecho de deslocamento rotineiro transformou-se num cenário de horror.
Testemunhas — ainda bastante abaladas — contaram à polícia que o homem tentava cruzar a pista justamente num ponto sem iluminação adequada. Não havia faixa de pedestres por perto, o que, convenhamos, é mais comum do que deveria nas nossas estradas. O motorista, um homem de 32 anos que dirigia um Fiat Argo, não conseguiu evitar a colisão.
E o que aconteceu depois? Ele parou imediatamente e prestou socorro, mas era tarde demais. Quando a equipe do Samu chegou, o pedestre já não tinha sinais vitais. A cena foi daquelas que ficam na memória de quem vê: carro parado, luzes de emergência piscando, e uma vida interrompida no asfalto.
A via é perigosa?
Quem trafega com frequência pela SP-255 sabe que não é a primeira vez que algo assim acontece. A rodovia é movimentada, escura em vários trechos e falta sinalização para quem anda a pé. Às vezes a gente se pergunta: quantas vidas precisam ser perdidas para que alguma coisa mude?
O condutor foi levado para delegacia, prestou depoimento e foi liberado em seguida. Não havia indícios de que ele estivesse embriagado ou em excesso de velocidade — pelo menos é o que os primeiros levantamentos mostram. Agora, o caso vai ser investigado como homicídio culposo no trânsito. Ou seja, sem intenção de matar, mas com uma família destruída mesmo assim.
O corpo foi encaminhado ao IML de Araraquara, e a família deve ser localizada a qualquer momento. Uma morte evitável, mais uma na estatística mórbida do trânsito brasileiro.
