Ônibus Colide com Prédio no Coração de Salvador e Agora Enfreta Burocracia para Remoção
Ônibus colide com prédio em Salvador e aguarda remoção

Não é todo dia que se vê um ônibus literalmente entrando em um prédio. Mas na Baixa dos Sapateiros, no coração de Salvador, essa cena surreal se tornou realidade na última terça-feira (3). E pasme: até esta quinta-feira (5), o coletivo ainda estava lá, feito um convidado que não sabe a hora de ir embora.

Segundo as informações que consegui apurar – e olha, não foi fácil – o fato ocorreu por volta das 19h30 daquele dia. O veículo, da linha 1259 (Rio Sena-Praça da Sé), simplesmente perdeu o controle e decidiu fazer uma visita surpresa à estrutura de uma casa. Um susto e tanto para quem estava por perto.

O mais importante? Milagrosamente, ninguém se feriu. Nem motorista, nem passageiros, nem pedestres. Um verdadeiro alívio em meio a essa confusão toda.

E Agora, José? O Impasse da Remoção

Aqui é que a coisa fica complicada – e um tanto quanto burocrática. A empresa responsável pelo ônibus, a Transalvador, já foi acionada, mas a remoção não é tão simples quanto chamar um guincho. Há todo um trâmite envolvendo peritos do Detran e da própria companhia de trânsito para liberar a retirada do veículo.

Enquanto isso, o pobre do prédio segue abraçando o ônibus. Moradores e comerciantes da região ficam naquele misto de curiosidade e preocupação, torcendo para que a situação se resolva logo. Afinal, um ônibus na sala de visitas não é exatamente o que se chama de decoração.

O local segue interditado, claro. Ninguém quer correr o risco de que a estrutura – tanto do veículo quanto do imóvel – possa ceder e causar um problema ainda maior. A Prefeitura, por sua vez, emitiu uma nota dizendo que "acompanha o caso" e que os procedimentos necessários estão sendo seguidos. Você sabe como é, né? Trâmite.

É um daqueles casos esquisitos que só o trânsito caótico de uma grande cidade é capaz de produzir. Um evento fortuito que poderia ter terminado em tragédia, mas que, por sorte, virou apenas uma grande dor de cabeça logística – e uma história maluca para contar.