
Uma tarde de quinta-feira, aparentemente comum, transformou-se em cenário de tragédia na movimentada BR-153, em São José do Rio Preto. Por volta das 16h30, o que deveria ser apenas mais um trecho do trajeto diário de muitos se tornou palco de um evento brutal e definitivo.
Um motociclista, cuja identidade ainda aguarda divulgação pelos autoridades, teve sua vida interrompida de forma súbita e violenta. Testemunhas – aquelas que carregam agora a memória pesada do ocorrido – relataram à Polícia Militar Rodoviária um cenário de caos instantâneo. Não foi, infelizmente, uma simples falha mecânica ou um deslize de percurso. A colisão foi frontal, do tipo que não dá margem para reação ou arrependimento.
O que se sabe até agora? A informação é crua e direta: ele não resistiu aos ferimentos. A perícia técnica esteve no local, meticulosa como sempre, para tentar juntar os pedaços dessa história e entender a sequência exata dos fatos. O corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde a frieza dos procedimentos tenta dar algum tipo de closure a uma família que, nesse momento, deve estar despedaçada.
O silêncio que fala mais alto
O grande ponto de interrogação, aquele que fica ecoando na cabeça de qualquer um que lê uma notícia dessas, é o porquê. As causas do acidente ainda são um quebra-cabeça que a polícia tenta montar. Seria uma ultrapassagem mal calculada? Uma distração mínima com consequências máximas? O excesso de velocidade, esse velho conhecido das estatísticas sombrias do trânsito brasileiro? A verdade é que, no asfalto, às vezes bastam segundos para tudo mudar.
Ah, o trânsito... aquele lugar onde todos confiam que o outro também vai fazer tudo certo. E quando não faz? Bom, o resultado a gente vê aqui. Uma morte evitável? Quase sempre são. É de cortar o coração.
Além do asfalto: o impacto humano
Para além dos laudos e dos boletins de ocorrência, fica uma comunidade abalada. Um homem que saiu de casa e não voltou. Parentes, amigos, colegas de trabalho – uma rede de pessoas atingida por uma onda de choque e luto. É nessas horas que a gente se dá conta de como a vida é frágil, um fio que se rompe com um impacto seco na rodovia.
A BR-153, vital para o escoamento de produção e o deslocamento de milhares, mostra mais uma vez sua face perigosa. Um lembrete mórbido, e já tão repetido, de que dirigir exige atenção total. Zero margem para erro. A PMRv, é claro, segue com as investigações. Mas nenhum resultado trará de volta a vida perdida.
Enquanto isso, a cidade segue. Mais um nome se acrescenta àquelas estatísticas anônimas que a gente vê passar no jornal e torce para nunca fazer parte. Hoje, porém, essa história tem rosto, tem uma família. E um vazio que não será preenchido.